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Você age como mãe do seu próprio parceiro?

Jéssica Horácio de Souza

Psicóloga Jéssica Horácio – CRP 12/14394 – Psicoterapeuta Corporal

Muitos estereótipos de gênero tem sido desconstruídos e isso tem grande relação com  o empoderamento feminino e com a força do movimento feminista. Porém existe um papel que ultrapassa a biologia e a construção familiar, e que ainda tem importante significado em algumas relações conjugais, é o papel de mãe.

É que algumas mulheres mantém o hábito de cuidar de seus parceiros como cuidariam ou cuidam dos seus filhos, ou seja, vestem o papel de mãe e atuam em prol do outro como se ele fosse indefeso e dependente delas para sobreviver.

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Ainda existem mitos sociais que colaboram para a manutenção deste papel, as mulheres em algumas sociedades e culturas são responsabilizadas pela mudança do homem: “Mulher de verdade muda o homem!”, é claro que este estereótipo ganhará muita força em mulheres que sentem que precisam obter certo controle sobre o homem, ou, que acreditam devido a baixa autoestima que possuem que é seu dever cuidar do parceiro para que ele não as traia.

Todas estas crenças carregam consigo uma imensidão de aspectos psicológicos, e se configuram muito além do desenvolvimento de um estereótipo. Cabe ressaltar que para que este papel se estabeleça é necessário existir além de uma mulher com importante baixa autoestima mascarado por um traço controlador, um parceiro que não quer crescer e que então se coloca no papel de filho.

A insegurança, baixa autoestima, medo do abandono, rigidez de carácter podem contribuir para o desenvolvimento tanto do papel maternal quanto para o papel de filho.

Se a ferida da dependência não é cicatrizada na infância, ela permanecerá doendo na vida adulta. E a sua dor implicará em depender de alguém. Os filhos se encaixam muito neste cenário, mas às vezes as mães também tem suas feridas da dependência não curadas e buscam através do controle sobre o outro uma forma de se sentirem seguras, essa é uma falsa independência. Enquanto o filho tem medo de caminhar com as próprias pernas, a mãe tem medo de ficar sozinha. E assim se estabelece uma relação de dependência construída através de super proteção, cobranças e insegurança.

As consequências da manutenção do papel de mãe do parceiro são bastante destrutivas para uma relação. Cansaço emocional, ausência de atração sexual, insegurança e frustrações são alguns dos resultados adquiridos numa relação conjugal que possui o formato de mãe-filho.

É por isso que é tão importante curar as próprias feridas emocionais ao invés de transferir esta responsabilidade para um terceiro. É somente quando se entende o porque de determinados sentimentos e comportamentos fazerem parte da própria vida que as mudanças podem ocorrer.

Busque auxílio psicológico para compreender sua história de vida e aprender a se relacionar com as responsabilidades que realmente cabem à você.


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