Após a divulgação, na manhã desta quinta-feira, 23, de que Forquilhinha havia registrado a terceira morte por Covid-19, sendo de uma mulher de 59 anos, moradora do Bairro Santa Cruz, que possuía histórico de diabetes e problema renal, e estava internada no Hospital de Caridade São Roque, em Morro da Fumaça, comentários foram divulgados principalmente nas redes sociais, dando conta de que a paciente não teria sido diagnosticada com o novo coronavírus.

No entanto, vítima realmente positivou para a doença. A enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica de Forquilhinha, Gisele Scandolara Bosa, esclareceu que a mulher foi internada no dia 16 de julho e a coleta para o exame tipo PCR, por swab nasal, foi realizada no dia 17.

“Porém ela faleceu no último dia 21 e o resultado do exame só saiu nesta quinta-feira, dia 23, então realmente até a data da morte não se tinha um laudo do exame, que deu positivo para a Covid-19”, completa.

Inclusive na manhã desta quinta, a enfermeira conversou com as duas filhas e o genro da vítima, e uma cópia do exame foi entregue diretamente à família, pela unidade de saúde do Bairro Santa Cruz.

“Está confirmado, foi entregue o exame para a família. Fiz contato com as duas filhas, até encaminhei elas para fazerem exame, o marido dela também. Os familiares que trabalham foram ainda encaminhados para pegar atestado, para que possam ficar em isolamento”, acrescenta Gisele.

O exame do tipo PCR é considerado padrão ouro e realizado nos primeiros dias dos sintomas, com prescrição médica. No entanto, o resultado demora em torno de uma semana para ficar pronto. “Acontece que essa mulher ainda não estava no tempo de fazer o teste rápido, porque pela metodologia do teste rápido, só pode dar positivo pelo menos depois de sete dias do início dos sintomas”, finaliza a enfermeira.

Francine Ferreira