Uma nova adutora está em fase de projeto para substituir os pontos que apresentam mais problemas no município.

Os vereadores de Forquilhinha estiveram com os representantes da Casan para questionar o motivo dos problemas que atingem a rede e, também, articular melhorias no sistema de água e esgoto. A reunião foi realizada nesta terça-feira, dia 4, com a participação do presidente da Câmara de Vereadores, Valdeci Figueredo (PDT), Marilda Casagrande (PP), Felipe Dordete (PP) e Dinho Rampinelli (PL).

Nova adutora

No encontro, os representantes da Casan informaram que uma nova adutora está em fase de projeto para substituir os pontos que apresentam mais problemas, especialmente na Rodovia Jacob Westrup, Gabriel Arns e Josephina Lodetti. “A rede que passa pela Jacob Westrup está subdimensionada e não atende mais a demanda. A futura adutora vai resolver a questão sem precisar mexer de novo na rodovia”, revela o gerente operacional Sul Serra da Casan, Matheus Pacheco.

Reparo nas estradas

A questão dos buracos nas rodovias onde a Casan faz a manutenção também foi questionada pelos vereadores. Segundo o superintendente regional Sul Serra da Casan, a responsabilidade de reparar o asfalto é da prefeitura. “A Casan faz o repasse do valor após a manutenção do município, mas em breve deve mudar. Ao invés de pagar somente depois que o serviço for feito, devemos pagar antes, contribuindo na programação do município para consertar a estrada com mais agilidade”, informa Fernando Porporatti.

Fiscalização

Sobre o mau cheiro na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e a suspeita de poluição em afluente de rio, a Casan disponibiliza um canal de atendimento para os moradores denunciarem pelo telefone 0800 643 0195. “Muitas vezes os problemas não chegam ao nosso conhecimento porque não há registro de reclamação. Tem que ligar para irmos ao local verificar o que está acontecendo”, comenta a chefe da Casan de Forquilhinha, Julia Bongiolo.

Tarifa de água e esgoto

A tarifa de água e esgoto entrou na pauta. O presidente da Câmara disse que há muita reclamação no valor e sugeriu mudanças, a exemplo de um percentual limite na cobrança do esgoto. Os representantes da Casan informaram que o valor passa pela Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (ARIS). “Agradecemos a Casan por atender o nosso requerimento e prestar esclarecimentos. No próximo passo, devemos procurar a ARIS para ver se há possibilidade de mudar essa forma de cobrança”, declara Valdeci Figueredo.

Redação – Filipe Casagrande