Inscrições para o Pamif estão abertas na Unesc
A espera pelo nascimento de um bebê é um momento de alegria para os pais. Esta fase traz mudanças na vida da família e como consequência, uma série de dúvidas. E para ajudar as “mães de primeira viagem” ou mesmo aquelas que já têm filhos, a Unesc realiza há 11 anos o Grupo de Gestantes do Pamif (Programa de Atenção Materno Infantil e Familiar).
Nos encontros, as mulheres participam de grupo de apoio, de rodas de conversa com profissionais da saúde, de atividades como pilates, hidroterapia e oficinas, trocam experiências e ganham um ensaio fotográfico.
O primeiro encontro de 2015 está marcado para esta sexta-feira (13/3), das 14 às 17 horas, no Serviço de Fisioterapia das Clínicas Integradas da Unesc. As interessadas podem se inscrever pelo telefone (48) 3431-2654.
A coordenadora do projeto Ariete Inês Minetto, comenta que entre os temas tratados nos encontros de grupo estão alterações emocionais e psicológicas da gestação, cuidados com as mamas, amamentação, diferentes tipos de parto, cuidados com o recém-nascido, orientações para o uso de medicamentos e a técnica de shantala (massagem para bebês).
O projeto é desenvolvido por acadêmicos dos cursos de Psicologia, Fisioterapia, Enfermagem e Medicina, com a participação voluntária de estudantes de Odontologia, Farmácia, Nutrição e Artes Visuais (responsáveis pelos ensaios fotográficos digitais das gestantes) e professores da Unesc, além da colaboração de pessoas da comunidade.
Segundo Ariete, o grupo trabalha ainda questões como a aceitação da gravidez pela gestante e pelos filhos que o casal já tem e inseguranças relacionadas ao novo momento vivido pela família. “O projeto quer leva informações e apoio para que as mulheres tenham uma gestação saudável e a família se prepare para as mudanças e para acolher bem este novo membro que vai chegar”, afirma.
A cada semestre, entre 25 e 30 grávidas participam do grupo do Pamif. Mas o parto não significa o fim do “relacionamento” entre as mulheres e a Universidade.
Após o nascimento dos bebês, as mães recebem visitas de estudantes e professores envolvidos no projeto e as crianças a partir do sexto mês de vida, voltam à Universidade para usufruir de outro serviço disponibilizado à comunidade. “A maioria dos bebês que participam da fisioterapia aquática são filhos das mulheres que estiveram conosco no Pamif”, conta.
Milena Spilere Nandi