Famílias de São Gabriel, São Jorge e Linha São José estão sem abastecimento de água desde o fechamento da Carbonífera Criciúma.
São pouco mais de 20 famílias, nas comunidades de São Gabriel, São Jorge e Linha São José que estão sem abastecimento de água potável desde o fim do ano passado, quando a Carbonífera Criciúma fechou as portas em Forquilhinha.
Por conta de um acordo com Administração Municipal, a mineradora era responsável por levar, com caminhões pipa, água potável para estas famílias, uma vez que a atividade da carbonífera fez secarem os poços artesianos da região. No entanto, desde que foi fechada, o serviço não é mais realizado, deixando as famílias desamparadas.
A possibilidade de que a Casan levasse sua rede até as comunidades foi estudada, no entanto, tornou-se inviável financeiramente para o momento. “Por isso, oficializamos nesta quarta-feira, 13, através do gabinete do prefeito, Vanderlei Alexandre, um decreto de emergência para estas três comunidades, por conta do desabastecimento de água potável”, explica o coordenador da Defesa Civil de Forquilhinha, Carlos Alberto Arns Filho.
Ele ainda explica que o objetivo do decreto é dar mais celeridade ao processo, já que, com o documento, o atendimento torna-se diferenciado e com menos burocracia.
Uma reunião foi agendada para a próxima terça-feira, 19, na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, em Florianópolis. “Não dava para esperar mais. As comunidades precisam de água urgentemente. Vamos solicitar que o Governo do Estado libere recursos, através do Fundo de Assistência Social, para a compra de um caminhão pipa”, ressalta o coordenador regional da Defesa Civil de Criciúma, Rosinei da Silveira.
Além do caminhão pipa, diferenciado para transporte de água potável, serão solicitados recursos para a compra de caixas d’água para as famílias que não têm. “A parceria com a Casan para liberação de água potável na adutora já conseguimos, falta apenas o caminhão para que possamos voltar a levar água para as comunidades”, completa Arns.