Quase uma centena de representantes dos movimentos sindical e social das regiões de Criciúma, Tubarão, Laguna, Araranguá e sindicalistas das regiões de Lages e Blumenau, reunidos na tarde desta quarta-feira, 18, em Criciúma decidiram formar uma comissão que começa a se reunir na próxima segunda-feira, 23, com objetivo de estabelecer formas de informação e mobilização da classe trabalhadora sobre os malefícios da reforma previdenciária proposta pelo governo federal e que está em análise no Congresso Nacional.
O encontro realizado no auditório do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas, Químicas e Farmacêuticas de Criciúma e Região contou com representantes de quatro federações de trabalhadores (Indústria, construção civil, mineiros e aposentados) e de três centrais sindicais (UGT, NCST e CTB). O advogado Matusalém dos Santos, especialista em direito previdenciário, proferiu palestra sobre as mudanças apresentadas pelo governo federal e tirou dúvidas dos participantes.
A comissão formada tem representantes das federações, centrais sindicais e movimentos sociais e terá a missão de organizar o movimento e definir estratégias para atingir os objetivos, que se concentram na conscientização e mobilização da classe trabalhadora para que a reforma proposta sequer seja votada por deputados e senador. O grupo se reúne pela primeira vez, às 9h de segunda-feira, no mesmo local para as primeiras deliberações. “O ataque aos direitos previdenciários é algo jamais visto e os trabalhadores ainda não estão consciente da gravidade do problema”, relata o presidente do sindicato dos químicos de Criciúma e representante da Fetiesc na comissão, Carlos de Cordes, o Dé.