O dia 18 de maio é alusivo ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. Em Forquilhinha, durante essa semana, aconteceu o teatro “O segredo do superpoder de Joana”, realizado pelos profissionais do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) em parceria com o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). Mais de mil alunos da rede municipal, do 3º ao 5º ano participaram da peça.

O teatro é a narração de uma história feita pelos adolescentes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do CRAS e conta a história de Joana, uma menina que sempre foi muito aberta a questionamentos e tinha um bom diálogo em contar tudo para os pais. “Durante a encenação, algo acontece com a Joana, e a deixa desconfortável, sendo uma situação provocada por um vizinho, pessoa da família e de sua convivência. Mesmo confusa, ela decide contar para a tia da merenda, a qual mostra que essa situação deve ser compartilhada com os adultos de confiança e que aparecem na peça como os “super-heróis”.

A coordenadora do CREAS, Liliana Wanderlind reforça que o objetivo da peça é mostrar o que caracteriza o abuso sexual e ensinar que as crianças devem sempre compartilhar os assuntos com os adultos de confiança. “Por isso, a narração mostra que o superpoder da Joana é quando ela conta tudo para aos seus pais”.

Prevenção

A ação visa chamar a atenção dos alunos, por meio do teatro. “Legal. Aprendi que quando algo errado acontecer no seu corpo tem que contar o um adulto de confiança”, destacou a aluna do 5º ano, Júlia Eyng Pires, de 10 anos.

“Interessante. A criança não deve guardar segredo, que sempre tem que confiar em um adulto, e contar tudo que acontece. Foi uma ideia legal pois é um alerta que precisamos ter”, ressaltou a estudante Alice da Rosa Gonçalves, 10 anos, também do 5º ano da EEB Egídio de Bona.

A diretora da EEB Egídio de Bona, Graziela Amboni afirma que o teatro foi uma ferramenta poderosa para que as crianças identifiquem a violência sexual. “É necessário abordarmos temas como estes como forma de prevenção em diferentes espaços como: a escola, na praça e por várias vezes até que a criança assimile e socialize isso com os demais adultos da família”.

Redação – Cris Freitas