Para Sandra Colonetti, que passou 32 dias na UTI, sentimento é de muita gratidão pela segunda chance na vida.
A servidora da área da Saúde de Forquilhinha, Sandra Colonetti, só tem motivos para agradecer. À Deus, pela segunda chance na vida; aos profissionais que dela cuidaram por quase dois meses no hospital; e aos familiares e amigos, que estiveram a todo momento por perto, dando um suporte vital.
Internada desde o dia 10 de agosto por conta da Covid-19, Sandra precisou ir para a UTI no dia 14 do mesmo mês e foi colocada em coma induzido três dias depois. O combate à doença precisou ser tão forte, que foi apenas um mês depois, em 17 de setembro, que a servidora conseguiu voltar para o quarto, ainda na unidade hospitalar. Mais alguns dias se passaram e foi nessa quinta-feira, 1º de outubro, que o momento da tão aguardada alta finalmente chegou.
Tamanho carinho de familiares e amigos, em meio a muita alegria e lágrimas de alívio, a servidora foi recepcionada por dezenas de pessoas já na saída do hospital. “Deus me deu outra chance e vou aproveitar ao máximo. São nessas horas que a gente percebe que as coisas mais importantes que temos na vida são a família e os amigos. Quantas pessoas rezaram por mim e pela minha recuperação! Fiquei impressionada, recebi tanto carinho que isso me deu uma força tremenda”, reconhece Sandra.
Já em casa, ela conta que a caminhada rumo à recuperação completa ainda é longa e que serão necessárias sessões de fisioterapia todos os dias.
“Fisicamente estou fraca, as pernas ainda não ajudam muito, mas se comparar a quando sai da UTI, que não conseguia movimentar um dedo, hoje já movimento os braços, não 100%, mas já bastante. Até consigo ficar um pouco de pé, mas às vezes as pernas falham, porque perdi muita musculatura devido aos 32 dias que fiquei na UTI”, completa.
“Se cuidem, essa doença é imprevisível”
Depois de toda a batalha entre as paredes do hospital, o apelo da servidora é para que as pessoas não normalizem a pandemia, permaneçam tomando os cuidados necessários e evitando aglomerações.
“Essa doença é imprevisível, a gente não sabe o que vai acontecer, porque cada pessoa reage de uma maneira. Eu achava que não era grande coisa e justamente em mim veio de uma maneira tão forte, que fez um estrago enorme. Acreditem que esse vírus existe e que é perigoso”, finaliza.