Policiais da 4ª Companhia de Polícia Militar, com sede em Forquilhinha, mas que também abrange Nova Veneza, Siderópolis e Treviso, receberam instruções para uso da Spark. Tratam-se de dispositivos elétricos incapacitantes, que emitem pulsos elétricos à distância, a partir de dois dardos disparados, conectados ao suspeito por meio de fios.
De forma geral, a Spark atua sobre o sistema neuromuscular, causando fortes contrações musculares e, com isso, permitindo a incapacitação temporária do suspeito durante a abordagem policial.
De acordo com o comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Criciúma, tenente-coronel Sandi Murís de Medeiros Sartor, nesses dispositivos o foco não é a cooperação pela dor, mas sim pela incapacitação neuromuscular.
“Os dardos são ligados à arma por um fio, que produz energia a 50 mil volts, mas em uma amperagem muito baixa, que reduzem a quase zero o risco de morte. É mais uma ferramenta de trabalho para os policiais, que permanece à disposição para utilização nas ocorrências”, completa o comandante.