Até o dia 11 de maio (Semana Epidemiológica 19) foram notificados 1.012 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Santa Catarina.
Destes, 180 (17,7%) foram confirmados para influenza, sendo 103 (57,2%) pelo vírus influenza A (H1N1), 75 (41,6%) pelo vírus Influenza A, aguardando subtipagem (para identificar se o vírus é do tipo H1N1 ou H3N2) e dois (1,1%) pelo vírus influenza B.
Outros 285 casos de SRAG tiveram resultado negativo para influenza A e B (SRAG não especificada) e 545 casos se encontram em investigação, aguardando confirmação laboratorial.
Os dados constam do Informe Epidemiológico 10 sobre influenza divulgado nesta quinta-feira, 12, pela diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde.
Os dados são coletados pelas Secretarias Municipais de Saúde por meio de formulários padronizados e inseridos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação on-line: SINAN Influenza Web. As amostras laboratoriais são coletadas e encaminhadas para análise ao Lacen/SC. As informações apresentadas neste informe são referentes ao período de 3 de janeiro a 11 de maio de 2016.
Dos 69 óbitos por SRAG notificados, 29 foram confirmados por influenza, sendo 21(72,4%) pelo vírus influenza A (H1N1), sete (10,1%) pelo vírus influenza A, aguardando subtipagem, e um (3,5%) pelo vírus influenza B. Outros 32 óbitos por SRAG apresentaram resultado negativo para influenza A e B, sendo classificados como SRAG não especificada, e seis se encontram em investigação.
Além da vacinação para os grupos prioritários, estratégia eficaz na redução da doença grave entre a população mais vulnerável, as principais formas de prevenção para a gripe são:
– Higiene respiratória/etiqueta da tosse – medida capaz de reduzir a circulação viral, pois previne a disseminação entre as pessoas;
– Tratamento precoce com medicamentos antivirais, que ajudam a evitar a evolução para formas graves.