Suspeita era de que até 100 mineiros poderiam ser demitidos nos próximos dias.
Sem condições financeiras de arcar com a folha de pagamento atual, a Cooperminas, de Forquilhinha, poderia efetivar uma demissão em massa de até 100 funcionários nos próximos dias. Pelo menos esta era a suspeita que o Sindicato dos Mineiros de Criciúma tinha no início desta semana.
Por isso, nesta quarta-feira, 13, uma reunião foi realizada, envolvendo representantes do sindicato dos trabalhadores, da mineradora e do Sindicato das Indústrias de Extração Carvão de Santa Catarina (Siesesc).
Foi levantada a hipótese de demitir até uma centena de mineiros porque, atualmente, a carbonífera não consegue produzir e render o suficiente para pagar os salários atrasados. E muito menos, teria para pagar os direitos trabalhistas depois que estes funcionários fossem desligados.
“Por isso entramos em ação e conseguimos um acordo que suspende, pelo menos por hora, essas demissões, para que possamos sentar e descobrir um jeito de, pelo menos, pagar os devidos direitos destes funcionários, caso venham a ser demitidos mais tarde”, explica o presidente interino do Sindicato dos Mineiros de Criciúma, Djhonatan Elias, o Periguete.