“Secagem, classificação e armazenagem de arroz” foi tema do workshop realizado nessa quinta-feira.
Para celebrar o encerramento de mais um ano, o Sindicato das Indústrias de Arroz de Santa Catarina (SindArroz-SC) reuniu na Associação Empresarial de Criciúma (ACIC), nessa quinta-feira, dia 28, os associados da entidade para um workshop. A palestra sobre “Secagem, classificação e armazenagem de arroz”, que evidenciou para os profissionais das indústrias a importância dos processos pós-colheita, foi ministrada pelo diretor geral da Embrapii InovaAgro e coordenador do LABGRÃOS – Laborstorio de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos, professor Maurício de Oliveira.
Sendo a região Sul do Brasil, a responsável pela grande maioria da produção nacional do grão, o arroz é uma cultura extremamente importante, que precisa seguir uma série de processos detalhados durante o seu beneficiamento para que seja possível ser comercializado com a garantia de alta qualidade pela qual nos é conhecida mundialmente.
O palestrante realiza estudos sobre o arroz há mais de duas décadas na Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, e é autor de pesquisas e livros sobre o grão, além de líder do Grupo de Pesquisa em Pós-Colheita, industrialização e Qualidade de Cereais e Oleaginosas do CNPq.
Durante o workshop, Oliveira abordou sobre as novas tecnologias, técnicas e cuidados necessários durante diversas etapas do processo de beneficiamento dos grãos. “Eu vejo que esse tipo de evento é muito importante, porque sem pessoas qualificadas, não temos excelência nos processos. A secagem, classificação e o armazenamento no pós-colheita podem ser fontes de perdas para a cadeia produtiva do arroz, então ter esse debate técnico é fundamental para trabalharmos ainda mais para evitar esses problemas e em prol da qualidade do produto final”, destaca o professor.
Na visão do palestrante, os processos abordados no encontro fazem total diferença no produto que chega ao prato dos brasileiros. “São etapas essenciais, que garantem a segurança do alimento. E a expectativa é que esses profissionais voltem para as suas indústrias e apliquem essas informações na prática. Assim, teremos atingido o nosso grande objetivo ao trazer esse tema para o debate”, destaca.
Para o presidente do SindArroz-SC, Walmir Rampinelli, os temas trazidos para a discussão entre os associados são essenciais para cada vez mais melhorar a produção de arroz em Santa Catarina. “Estamos satisfeitos em ver todas essas pessoas, mais de 80 profissionais que atuam nas indústrias associadas, buscando conhecimento para aprimorar as técnicas de pós-colheita. Ainda mais ao aprender com um grande estudioso do arroz como o professor Maurício, que é destaque nacional no que diz respeito ao arroz e que se dedica diariamente ao desenvolvimento de estudos e pesquisas que venham a contribuir para a evolução da cadeia produtiva. Com certeza vamos voltar para as indústrias e aplicar os conhecimentos repassados”, destaca o presidente.
Sobre o SindArroz-SC
Fundado no ano de 1975, o Sindicato das Indústrias do Arroz de Santa Catarina (SindArroz-SC) atua como representante das empresas cerealistas do estado. Com 27 indústrias associadas, a entidade tem como um dos principais objetivos conquistar melhorias para toda a cadeia produtiva do alimento, bem como servir como ponte para beneficiadoras do grão. A rizicultura catarinense é responsável por 15% do abastecimento nacional e geram milhares de empregos no solo catarinense, além de em outras regiões do país.