Demandas por capacitação crescem entre os jovens.
Os investimentos em Tecnologia da Informação no país cresceram 4,5% em 2018 em relação ao ano anterior. Tendências como o amadurecimento das tecnologias ligadas à Internet das Coisas – segundo o IDC, neste ano, o IoT movimentará US$ 8 bilhões no Brasil, sendo US$ 612 milhões no mercado doméstico, com 4% das residências já utilizando algum tipo de dispositivo conectado.
A Realidade Virtual é um conjunto de tecnologias e linguagens que possibilitam que o usuário se sinta imerso em uma realidade simulada digitalmente. O início da Realidade Virtual foi impulsionado principalmente por smartphones que utilizam gadgets como o GearVR e Google Cardboard. Mas a experiência VR não agradou muito os consumidores e eles não se tornaram tão popular. Hoje a RV está presente em outros setores desde o entretenimento como no cinema e jogos de cassino ao vivo, além de treinamentos a distância, marketing e vendas, onde consumidores podem entender e explorar particularidades e benefícios de produtos de uma maneira muito mais interativa. Em 2016, os investimentos em realidade virtual ultrapassaram U$ 800 milhões e U$ 7 bilhões em 2018.
Outro movimento notado é a expansão do mercado de tablets e smartphones para o ramo corporativo. O Brasil segue na nona colocação no ranking mundial de software e serviços, com um mercado de US$ 18,6 bilhões, o equivalente a 1,6% do total mundial. Para atender esses anseios, os jovens buscam cada vez mais áreas relacionadas à tecnologia para se capacitar.
Setores como Engenharia de Software, Sistemas de Informação, Ciências de Dados e inclusive Internet das Coisas são bem buscados no sul de Santa Catarina. Segundo a consultora de carreiras, Sarah Sheffer, os formatos de menor duração também atraem os jovens.
“Eles preferem se capacitar com formatos mais inovadores de estudo, mais dinâmicos e consequentemente mais rápidos, voltados para o que realmente precisam no mercado de trabalho”, afirma.