Entrando no sexta dia de greve nesta sexta-feira, 15, e sem previsão de receber os salários de novembro, os cerca de 600 trabalhadores do Hospital Regional de Araranguá a situação dos profissionais começa a ficar crítica e eles pedem socorro. Já sofrendo com a falta de alimentos, o grupo fez uma manifestação no calçadão no período da manhã.
“Em mais um caso vergonho atingindo aqueles os profissionais, muitos dependem exclusivamente deste salário para o sustento de sua família e, já não tem mais comida em casa. Por isso estamos iniciando uma campanha para arrecadar cesta básica para doação”, pontua o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde), João Martins Estevam.
Conforme ele, a postura da gestora SPDM, faz com que, pais e mães de família, provedores de seus lares estejam com suas contas residenciais e no comércio atrasadas “e o mais indigno de tudo isso, a administradora faz com que falte alimento no lar de um trabalhador que cumpriu com sua obrigação e hoje pede ajuda a população”, critica João.