Ao falar em indústria, muitas pessoas já imaginam a quantidade de processos e equipamentos necessários para a produção de um produto de alta qualidade, ainda mais no ramo alimentício. No caso da Fumacense Alimentos, após passar pelos processos de encharcamento, autoclave, secagem e beneficiamento, o arroz ainda é submetido a rígidas seleções mecânica e eletrônica antes de ser empacotado, com o intuito de entregar ao consumidor, apenas grãos no alto padrão estabelecido pela empresa.
O arroz branco, após ser descascado e polido, passa primeiro pela seleção mecânica, que separa os grãos por espessura. No processo, o cereal é despejado em um classificador cilíndrico rotativo, que destina aqueles mais finos que o padrão para outro local. “Depois dessa etapa, com um outro equipamento, ainda separamos os grãos inteiros dos quebrados, onde os fragmentados ficam presos nos alvéolos e caem em um compartimento diferente. E após esse processo, ainda há a seleção eletrônica”, explica o gerente da unidade de Alegrete da Fumacense Alimentos, Vagner Coletti da Silveira.
No caso do parboilizado, por conta do processo de autoclave – que gelatiniza o arroz dentro da casca –, logo após o beneficiamento o alimento é encaminhado direto para a seleção eletrônica, sem necessidade de passar pela separação mecânica em um primeiro momento.
“Hoje, nós temos dois modos de análise na seleção eletrônica. O primeiro elimina os cereais enegrecidos, com uma tonalidade mais escura, e o segundo tira os brancos dentre os que foram rejeitados. Isso acontece, porque ao ejetar um grão, alguns dentro do padrão são levados junto”, afirma Silveira.
Como funciona a seleção eletrônica?
Verificando cerca de 125 quilos de arroz por minuto, a máquina que realiza a seleção eletrônica utiliza como base uma fotocélula cadastrada pela empresa. No dia a dia, ela tira várias fotos por segundo do cereal e compara com a que está no sistema. E, ao notar um padrão diferente do indicado, o expulsa com um jato de ar comprimido.
Na regulagem do equipamento é possível definir o padrão de alimentação e sensibilidade, o que impacta diretamente no resultado final. Dessa forma, se consegue determinar a quantidade de arroz que entra e a semelhança exigida entre o alimento elencado e o que passa no sensor. “Temos que tomar muito cuidado e estar sempre atentos, porque se estiver muito rápido, por exemplo, a eletrônica vai ter dificuldade em diferenciar os grãos, e o processo precisará ser refeito”, destaca o gerente da unidade de Alegrete da Fumacense Alimentos.
Regulagem e qualidade
Por fim, com o intuito de garantir a eficiência do processo, o setor de qualidade e o próprio operador se mantém atentos aos grãos que são destinados ao empacotamento. Assim, conseguem regular a máquina conforme a necessidade.
Sobre a Fumacense Alimentos
Referência nacional na produção de arroz e produtos feitos à base desse cereal, a Fumacense Alimentos possui as marcas Kiarroz, RisoVita e Kifeijão, além da Campeiro, Vilarroz e da linha Boby, a última voltada para alimentação de animais. Fundada em 1970, sua matriz está localizada em Morro da Fumaça, no Sul de Santa Catarina. A empresa possui, ainda, outras duas plantas produtivas, uma em Alegrete/RS e outra em Pombos/PE.
Juntamente com a JS Empreendimentos, o Criciúma Shopping, a Mark At Place e a Cervejaria Santa Catarina, a Fumacense Alimentos – com as marcas Kiarroz e RisoVita – faz parte do Grupo EZOS, um grupo econômico lançado em 2020 com um sistema de gestão inovador, por conta da criação do primeiro Centro de Serviços Compartilhados do Sul catarinense.