Proposição é do deputado estadual, Rodrigo Minotto (PDT).
Criciúma e cidades da região terão nesta segunda-feira, 14, uma oportunidade de discutir e buscar soluções para o problema da criminalidade. A partir das 14 horas a Assembleia Legislativa de Santa Catarina vai promover uma audiência pública da Comissão de Segurança Pública no auditório da ACIC, em Criciúma.
No encontro que é aberto a toda a comunidade, estarão reunidos deputados, prefeitos, vereadores, empresários, representantes das polícias civil e militar, governo do estado e representantes da comunidade. Responsável pelo pedido de realização do encontro, o Deputado Estadual Rodrigo Minotto salienta que será uma grande oportunidade de trabalhar a união de forças pela segurança pública.
“É a oportunidade de debatermos esse desafio, e buscarmos juntos contribuir para aumentar a segurança e diminuir a criminalidade. Precisamos unir forças numa pauta única que se chama sul do Estado”, destaca Minotto, que é membro da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa.
O presidente da ACIC, César Smielevski, observa que a Associação Empresarial de Criciúma vem tratando ao longo de todo o ano passado dos problemas de insegurança enfrentados pela sociedade de Criciúma como aumento dos índices de violência. Também promoveu encontros com a cúpula do governo sobre o assunto na própria ACIC e em Florianópolis, para cobrar ações como a instalação das câmeras de segurança e aumento do número do efetivo policial na cidade.
A ACIC e CDL também têm mobilizado entidades e a comunidade para apoiar as polícias civil e militar, cobrando maior estrutura, fazendo doação de drones e ajudando financeiramente na recuperação de viaturas, este último em parceria com o Bairro da Juventude e SATC.
“Essa audiência, além de reivindicar soluções para o problema da segurança na nossa região, é importante para conscientizar a classe política dos problemas que a sociedade enfrenta. Ao mesmo tempo aproximaça a sociedade com essa classe política visando a solução”, destaca Smielevski que, no entanto, não acredita em uma solução mágica. “A solução só virá mantendo a pressão da sociedade na classe política e no governo”, finaliza.