A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) liberamram a retirada, o consumo e a comercialização de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões das áreas de cultivo de Laranjeiras e da Barra, em Balneário Camboriú. Além disso, as localidades de Zimbros e Canto Grande, em Bombinhas, foram parcialmente desinterditadas, e os maricultores podem retirar e comercializar apenas as ostras.
Atualmente, 27 áreas do Litoral catarinense estão completamente desinterditadas e todos os moluscos podem ser consumidos. Outras quatro localidades seguem parcialmente interditadas, sendo permitida apenas a coleta, consumo e comercialização de ostras. O restante do Litoral permanece interditado pela presença da toxina diarréica DSP nos moluscos bivalves.
A Cidasc continua monitorando as áreas de produção de moluscos bivalves e com base nos resultados das análises poderá fazer a liberação gradual ou a manutenção da interdição das áreas afetadas.
A toxina
A toxina diarréica é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água, chamadas de Dynophysis, e quando acumuladas por organismos filtradores, como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação nos consumidores. A presença de Dynophysis é conhecida em Santa Catarina e por isso os níveis da toxina são regularmente monitorados pela Cidasc no litoral.