Santa Catarina é mais uma vez destaque na geração de empregos. Dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (Pnad), divulgada pelo IBGE na última semana, apontam que Santa Catarina registrou a menor taxa de desocupação do país no segundo trimestre deste ano, com o índice de 6,7%. No Brasil, a média ficou em 11,3%.
Depois de Santa Catarina, as menores taxas entre abril e junho foram a do Mato Grosso do Sul (7,0%) e de Rondônia (7,8%). As maiores taxas foram observadas no Amapá (15,8%); Bahia (15,4%) e Pernambuco (14,0%).
A pesquisa do IBGE revelou, ainda, outros indicadores que destacam Santa Catarina positivamente. O nível de ocupação, indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar, ficou em 54,6% para o Brasil. Santa Catarina foi destaque registrando taxa de 59,4%, atrás apenas do Mato Grosso do Sul (61,1%).
O secretário de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST), Geraldo Althoff, comemora os números e lembra que isso significa que a economia já está reagindo. “O maior índice de desocupação ficou com o setor de serviços, pois estamos na baixa temporada”, acrescenta.
Também em relação ao segundo trimestre de 2016, o percentual de empregados no setor privado com carteira de trabalho nas grandes regiões ficou em 77,3% na média nacional. Santa Catarina teve o melhor resultado, com 89,7%, seguido pelo Distrito Federal (86,2%) e Rio de Janeiro (85,7%), enquanto Maranhão (51,8%), Piauí (52,3%) e Pará (57,4%) apresentaram os menores indicadores.
“Santa Catarina foi o último Estado a entrar na crise e será o primeiro a sair; por isso estamos com um dos melhores desempenhos em ocupação e uma boa taxa de empregos na iniciativa privada. Outro item que ajudou é que o estado tem equilíbrio da economia por conta da diversificação dos setores”, destaca o secretário Althoff.