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Rosalino e os netos Henrique e Guilherme dividem sonhos, conquistas e o curso de Engenharia Civil

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Eles estão em todos os lugares da Universidade. São professores, alunos, funcionários. Cada um traz dores e alegrias, desafios e vitórias e compartilham o seu amor com a Instituição. São os pais da Unesc. E é para eles que a Universidade presta esta homenagem, singela, mas repleta de gratidão, ao contar um pouco da história de Rosalino Perego e de Edenilson Luiz Ghislandi. Aqui, eles irão representar os pais, sejam profissionais ou estudantes, que todos os dias colaboram para a construção coletiva da nossa Unesc.

A reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, enfatiza a importância para a Universidade dos pais professores, acadêmicos e funcionários. “A dedicação destas pessoas faz diferença para a nossa Unesc. Somos muito gratos por todo o compartilhamento, profissionalismo e amor colocado em cada atividade feita. A preocupação e o cuidado de pai com a Universidade são algo bonito de ver”.

Pai duas vezes

Avô é pai duas vezes, concordam? Então vamos conhecer a história de Rosalino Perego, que compartilha não apenas o seu cotidiano, mas o curso superior com os netos Henrique e Guilherme. Acadêmico da sétima fase de Engenharia Civil, o avô é um exemplo para os netos: tanto na vida quanto na profissão.

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Aos 59 anos, Rosalino está concretizando um sonho da adolescência: estudar e se formar em Engenharia Civil. Nascido em Siderópolis e criado em Cocal do Sul, onde mora até hoje, inclusive sendo vizinho dos gêmeos Henrique e Guilherme, Rosalino acalentou durante quase quatro décadas o sonho de ingressar no curso superior.

“Antigamente, colocavam os filhos para aprender a profissão de pedreiro ou de mecânico. Como eu gostava da área de construção, segui por esse caminho. Aos 15 anos era servente, aos 17, construí uma casa. Fiz técnico em Edificações no CIS (hoje Cedup Abílio Paulo), trabalhei como mestre de obras e queria muito fazer faculdade. Mas casei cedo e aos 20 anos já estava segurando minha filha no colo. A vida foi seguindo, criei os filhos, abri uma empreiteira em 1989 e a Construtora Perego em 2006, mas o desejo de estudar Engenharia Civil nunca morreu”, conta.

Rosalino é pai de Julieta (mãe dos gêmeos Henrique e Guilherme, de 20 anos) e de Rafael (pai de Luiza, com nove meses de vida). Julieta é egressa do curso de Ciências Biológicas da Unesc e é professora e Rafael, engenheiro civil. O filho de Rosalino trabalha na construtora da família, no entanto, a escolha do curso e do local de trabalho não foi imposta pelo pai. Assim como ocorreu com Henrique e Guilherme. “Sempre incentivei meus filhos e netos a estudarem e a seguirem a carreira que quisessem. Ninguém será igual a você e é preciso respeitar a personalidade e as escolhas de cada um”, comenta.

E quando o assunto é estudar no mesmo curso que os netos, Rosalino abre um sorriso ainda maior. “Tenho uma enorme satisfação de meus netos quererem estudar na Unesc. Eu sempre quis fazer faculdade aqui. É uma instituição que prepara muito bem para o mercado. Os professores têm um vasto conhecimento e tanto eles quanto os colegas me acolheram muito bem. Eu vim para a Unesc, meus netos concluíram o Ensino Médio e eu fiquei apenas observando eles. Quando vi, estavam matriculados na mesma Universidade que eu”, conta.

Henrique Perego Sartor, na primeira fase de Engenharia Civil, chegou a cursar um ano de Ciência da Computação, mas o amor pela engenharia falou mais alto. “O vô nunca tentou impor nada e acredito que pai e filho, neto e avô devem ter mesmo essa relação saudável e de respeito. Ter ele como colega é uma experiência muito boa. Ele estando em uma fase mais avançada, pode me auxiliar e nas aulas mediadas por tecnologia eu e o Guilherme auxiliamos. Um ajuda o outro”.

Para Guilherme Perego Sartor, avô é pai duas vezes e acumula uma experiência que deve ser aproveitada. “Nós aprendemos muito com nosso pai quanto com nosso avô. Na nossa família, a engenharia está sempre presente, de segunda a segunda e é interessante termos exemplos profissionais tão próximos, porque assim a gente já conhece o cotidiano da profissão. E é muito bom poder contar com a experiência de uma pessoa com tantos anos de profissão na área para nos orientar. O vô é um paizão!”.

Parceria até no futebol

O motorista da Unesc, Edenilson Luiz Ghislandi, 52 anos, tem uma relação muito próxima com os três filhos: João Luiz, 25 anos; Paulo Henrique, 22 anos e Marco Antônio com 19 anos. Tanto que eles até já jogaram no mesmo time de futebol. “Nós quatro temos uma relação muito boa de respeito, sempre nos cumprimentamos, nos abraçamos. Conversamos muito e eles pedem conselhos e até benção. Nós até já jogamos no mesmo time de futebol’, conta.

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João Luiz lembra que eles já jogaram juntos até no time de futebol da Unesc. “A gente sempre acompanhava o pai e se faltasse alguém, algum de nós entrava e jogava. O gosto pelo futebol é uma das coisas que temos em comum”. Marco Antônio complementa a fala do irmão lembrando que há, entre os quatro, uma relação forte de apoio e parceria.

Os filhos lembram ainda que o fato de o pai trabalhar em uma Instituição de ensino e a mãe ser professora, os influencia positivamente a estudar e a buscar o conhecimento cada vez mais. “A Unesc é um mundo de possibilidades e a maneira como ela trata os funcionários nos faz sentir bem em estar aqui”, comenta Paulo Henrique.

Edenilson entrou na Unesc em maio de 2002, para trabalhar na parte de áudio visual do Setor de Apoio Logístico. Após três anos, mudou as atividades e passou para motorista, ficou três anos fazendo rotas internas, como office boy e surgiu uma vaga para viagens longas, ele mudou o seu itinerário de trabalho. “Gosto muito do que faço e nesse momento de pandemia, estou sentindo falta de viajar e do contato com as pessoas na Universidade. Estar na Unesc é uma realização profissional, gosto muito do que faço e a empresa dá condições para trabalharmos. A realização também dos filhos, por eu ser funcionário, facilita estudarem, por conta de bolsa”, afirma.

Dos três filhos, Paulo Henrique e Marco Antônio estudam na Universidade: o primeiro é estudante da terceira fase de Medicina e o segundo, está na terceira fase do curso de Educação Física – Bacharelado. O filho mais velho de Edenilson, João Luiz, já é formado em Design Gráfico e trabalha na área. “Ser pai é uma mistura de sentimentos: responsabilidade, compromisso, preocupação, alegria e amor. É uma experiência maravilhosa! O desafio é torná-los cidadãos do bem. Colocamos filhos no mundo e temos que dar atenção, amor e encaminhá-los pelo caminho do bem. Meus filhos nunca me deram dor de cabeça e são pessoas que me dão muito orgulho”.

Orgulho tem a Unesc em poder contar com colaboradores e estudantes tão especiais.

Redação – Milena Nandi


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