José Antônio Buss Preve precisa realizar acompanhamento com 24 profissionais da área da saúde.
Por conta de problemas no nascimento, o pequeno José Antônio Buss Preve, de apenas dois anos, vem enfrentando inúmeras batalhas em sua vida. De acordo com a mãe, Clacimeire Buss Preve, ele tem uma fenda no céu da boca, problemas cardíacos e de visão, e atraso no desenvolvimento, cujo diagnóstico ainda precisa ser concluído. Para se manter saudável, o menino precisa do acompanhamento de 24 profissionais da área da saúde, que atuam desde Forquilhinha, Nova Veneza, Içara e Criciúma, até Florianópolis e Joinville.
A mãe conta que a família morava no Bairro Garuvinha, em Nova Veneza, mas que precisou se transferir para a casa dos pais dela, em Forquilhinha, para melhorar os cuidados com a criança. O pequeno já passou por cirurgias, tratamentos em Joinville e, atualmente, precisa fazer acompanhamento com inúmeros profissionais, tanto no Norte e Capital do Estado quanto na região.
“Em Joinville fazemos acompanhamento com um oftalmologista a cada três meses. Além disso, em uma clínica de Içara o levamos uma vez por semana para estímulo visual. Em Florianópolis há o acompanhamento com cardiologista também a cada três meses, e ele também toma medicamentos três vezes ao dia para controlar a pressão”, explica Clacimeire.
Além disso, em Criciúma o menino precisa de acompanhamento com pediatra, endocrinologista, neurologista, alergista, fonoaudióloga e ortopedista. Em Forquilhinha, faz fisioterapia respiratória duas vez por semana, fisioterapia motora uma vez por semana e precisa ir à nutricionista a cada três meses. “E por fim, em Nova Veneza, ele frequenta a APAE três vezes por semana, onde também recebe o atendimento de fisioterapia motora duas vezes por semana, fonoaudióloga duas vezes por semana e terapeuta ocupacional uma vez por semana”, ressalta.
Exames caríssimos
Em meio a tudo isso, surgiu a necessidade de atendimento por um geneticista, que está realizando o estudo genético para concluir o diagnóstico dos problemas de saúde do menino, necessário para direcionar o tratamento de forma mais eficaz. “Nesse ponto, precisamos fazer dois exames que custam em torno de R$ 4 mil e R$ 12 mil cada. Pelo Sistema Único de Saúde a fila de espera está de dois a três anos, por isso precisamos arrecadar recursos próprios”, completa a mãe.
Clacimeire ainda conta que trabalhava como monitora nos Clubes de Mães, mas que teve que parar para se dedicar aos cuidados especiais que o filho necessita. “E temos a indicação para compra de uma cadeira que será importante para a postura e melhores resultados da fisioterapia. Já tentamos conquistar benefícios pelo Governo do Estado, mas os pedidos vieram negados em duas oportunidades. Agora estamos aguardando a resposta de um novo pedido, dessa vez de forma judicial”, alega.
Risoto beneficente é forma de ajudar
Na busca por arrecadar recursos que auxiliem no tratamento, um Risoto Beneficente está sendo organizado por amigos e comunidade, com apoio de familiares. O evento acontecerá a partir das 20h do próximo dia 21 de outubro, no Centro de Eventos São João, no distrito de São bento Baixo, em Nova Veneza.
Ingressos a R$ 20 estão sendo comercializados por amigos e familiares e também no Mercado Minatto, em São Bento Baixo. Mais informações podem ser obtidas pelo contato (48) 99998-5459.
Doações pela conta bancária
Já quem não puder participar do Risoto Beneficente, mas ainda assim quiser ajudar, doações são aceitas através da seguinte conta bancária:
Nome: José Antônio Buss Prevê
Banco: Sicoob (756)
Agência: 3074
Conta Corrente: 481548
Responsável: Anderson Damian Preve – CPF: 031.802.609-04