Possuindo uma infinidade de texturas, volumes, cores e tonalidades, o material pode ser empregado em inúmeros locais na hora de construir.
Ganhando cada vez mais destaque nos projetos arquitetônicos, os revestimentos cerâmicos carregam elegância, sofisticação e versatilidade na hora de planejar os mais variados ambientes. A cerâmica, que era somente utilizada para itens decorativos, agora possui inúmeras possibilidades. Com uma gama de superfícies, texturas, volumes, cores e tonalidades, esse tipo de material pode ser utilizado em diversos locais, como pisos, paredes, tetos, bancadas, escadas, piscinas e fachadas.
Cada um dos modelos disponíveis no mercado possui uma especificação e proposta diferente, com o intuito de desempenhar a melhor performance possível. “O revestimento cerâmico é um material que vai durar quase a vida inteira, se tiver os cuidados corretos. Outro ponto a ser avaliado é o modelo adequado para cada situação, que sofre variações no grau de resistência”, explica o arquiteto Mateus Michels.
PEI
Independentemente do revestimento cerâmico escolhido, o arquiteto precisa discriminar o local exato em que será empregado, para que na obra seja colocado a opção com a resistência do esmalte da superfície do piso à abrasão – popularmente conhecida como PEI – correta. Variando do 0 ao 5, todos são de qualidade, o que muda é a quantidade de atrito que suporta.
“O PEI-0, por exemplo se mostra ideal para paredes, enquanto o PEI-5 deve ser aplicado em áreas externas de ambientes residenciais ou no interior de estruturas comerciais com grande circulação. Isso evita que a pessoa escorregue e também diminui os riscos que venham a ser registrados no material com o passar do tempo”, afirma o arquiteto.
Inúmeras possibilidades
Os designs dos produtos vão desde o clássico até os mais modernos e com uma pegada artística pulsante. Esse aspecto, por sua vez, abre um leque de possibilidades na hora de projetar, oportunizando que o arquiteto use e abuse da criatividade. “As opções vão desde aqueles que imitam madeira, até outros com filamento de ouro e desenhos geométricos”, evidencia Michels.
Outra condição que mudou com o tempo foram os tamanhos. O que antes variava entre 5cmx5cm e 20cmx20cm, agora chega a até 1,4mx3,6m. Ademais, com a impressão digital, tornou-se possível deixar o revestimento com as mais variadas aparências. “Com o surgimento desses mega formatos e a possibilidade de criar texturas, muitos estão utilizando nas bancadas, se assemelhando às pedras nobres e raras”, comenta o profissional.
Mais informações podem ser obtidas por meio das redes sociais, pelo @mateusmichelsarq, ou pelo site www.mateusmichelsarquitetura.