Quase uma semana após o povo forquilhinhense ter optado, em sua maioria, pela continuidade do governo progressista no Executivo, os ânimos vão se acalmando e a rotina vai voltando à normalidade na cidade. Finalmente! Até porque, nos últimos 45 dias, o município foi tomado por uma onda de tensão e acirramento político que só terminou pouco depois das 18h do dia 2 de outubro. E que tensão! A apuração dos votos no pleito retratou perfeitamente o sentimento que predominava em Forquilhinha no fim da tarde de domingo: incerteza. A cada urna divulgada, uma virada. E a vitória apertada, por 190 votos, demonstra o quanto os novos comandantes da cidade terão que trabalhar.
Resta agora, ao prefeito e vice eleitos, Dimas Kammer (PP) e Félix Hobold (PT), trabalhar. E muito. Não só pelos 8.100 votos recebidos. Mas, também, pelos 7.910 que não apostaram na coligação. Das duas, uma: convencem os eleitores nos próximos quatro anos, ou enfrentarão ainda mais dificuldade na disputa de 2020.
A bandeira
Para marcar o governo, a bandeira que Dimas e Félix prometem levantar durante o mandato será a melhoria na saúde. Instalar o Pronto Atendimento 24 horas; zerar a fila de consultas com especialistas e de pedidos de exames; humanizar a atuação dos profissionais; e aumentar a disponibilidade de medicamentos são algumas das promessas dos eleitos.
Os resultados do Legislativo
A Câmara de Forquilhinha a partir de 2017 será marcada pela renovação. Dos vereadores eleitos em 2012, apenas dois se reelegeram: Érico D’Amorin (PSD) e Adenor Pola (PP). Além disso, analisando os que atuam hoje, está também Célio Elias (PT). Na divisão de lados, novamente a situação conseguiu eleger cinco representantes, contra quatro da oposição.
Mais votado
Disputando uma eleição pela primeira vez, o comerciante Maciel Da Soler já conseguiu entrar para história de Forquilhinha. Tendo recebido 1.048 votos, foi o vereador mais votado no pleito deste ano. Conquistou assim, o direito de, já em sua primeira atuação no Legislativo, presidir a sessão de abertura dos trabalhos em 2017.
Sem mulheres
Outro ponto que chamou bastante atenção, mas negativamente, para a formação da próxima legislatura forquilhinhense foi o fato de nenhuma mulher ter sido eleita. A única representante da ala feminina atualmente, a vereadora, Ivone Minatto (PSD), apesar de ter feito mais votos que um dos eleitos, não entrou por conta da legenda, ficando apenas com a suplência.
Surpresa
Na lista de suplência, surpreendentemente, ficou também o atual vereador pelo Partido Progressista, Diego Passarela. O vereador, que foi secretário de Saúde do município durante um bom tempo, era um dos nomes dados como eleito antes mesmo do domingo de votação. Com 610 votos, foi mais um que precisou se contentar com a vaga de suplente.
Representados
Com grande representatividade no Legislativo a partir de 2017 ficaram as comunidades de interior e a juventude de Forquilhinha. Deste último grupo, dentre as apostas que deram certo, estão os nomes dos vereadores eleitos, Juliano Arns (PDT) e Leandro Loch (PSDB).