Secretários dos municípios da região da AMREC e da AMESC tiram dúvidas sobre o sistema de regulação, que deve dar mais transparência ao processo.
Os secretários de Saúde das regiões da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC) e da Associação dos Munícipios da Região do Estremo Sul Catarinense (AMESC) estiveram nesta sexta-feira, 27, pela manhã e parte do período da tarde, no auditório da AMREC para debater e tirar dúvidas sobre o funcionamento do Sistema Nacional de Regulação (SISREG).
Segundo o diretor executivo do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde – Santa Catarina (Cosemes), Geraldo Azzolini, a lei estadual 170.066, que entra em vigor na semana que vem, 31, diz que a fila para atendimento na área da saúde precisa ser pública. “A fila precisa ser publicada mensalmente no sistema”, afirma.
Segundo Geraldo no fim do mês, os municípios polo e o Estado que já dispõem sobre a central de regulação já devem iniciar este serviço seguindo ordem cronológica onde o paciente foi colocado no sistema, sendo possível que um paciente que esteja num estado mais grave passe na frente, desde que um profissional técnico possa regular o sistema.
“Se uma pessoa sofreu um acidente e precisa de fisioterapia, ela passa na frente de quem tem uma dorzinha no ombro, por exemplo. O caso de acidente é mais grave. E isso quem vai resolver é o regulador”, explica Geraldo.
O coordenador da Comissão Intergestora Regional da AMREC (CIR) e secretário de Saúde de Forquilhinha, Diego Passarela, avalia a reunião de forma positiva para tirar dúvidas, mas que ainda é o que se debater principalmente no caso do Consócio de Saúde. “A determinação está caminhando para que o município sede que regularize o consórcio. Nós queremos cada município que aporte o seu recurso, tenha autonomia para que faça o seu controle da fila dos seus pacientes”, diz Passarela.