Somente em 2016 o município apresentou 81% de resolutividade nos casos policiais.
A integração das forças públicas de segurança e da Administração Municipal, tem sido um forte aliado na queda dos índices de violência registrados na cidade de Criciúma. Nesta quinta-feira, 1º, na sede da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), o comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar, Tenente Coronel Evandro de Andrade Fraga, apresentou os Indicadores de Ocorrência em Criciúma, para os membros do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M). Enquanto em 2015, as taxas de mortes no município eram superiores a Joinville e Florianópolis, este ano, a cidade está na 18ª posição, dentre as cidades do Estado de Santa Catarina com população superior há 40 mil habitantes, com taxa de 4,3 mortes, por 100 mil habitantes.
Para o comandante, a Polícia Militar têm agido muito em caráter preventivo e com ações de repressão imediata, que resultou no aumento de prisões e de apreensões de adolescentes infratores, apreensões de armas de fogo e de drogas ilícitas; as investigações da Polícia Civil com as elucidações de autorias dos crimes de homicídios e de crimes contra o patrimônio; as participações do Instituto Geral de Pericias (IGP), Balística Forense; e as contribuições da comunidade com denúncias, sendo estes fatores que tem colaborado para a chegada nestes números.
“É importante que todos estejam empenhados e participando deste movimento construtivo. Temos que somar esforços para diminuir cada vez mais os índices de violência em Criciúma. Os índices que temos hoje, são muito melhores do que o de dois anos atrás. Durante o início deste ano, tivemos uma pequena elevação dos números, mas vale ressaltar que muitos policiais foram designados a atender outras cidades, já que estávamos na Operação Veraneio. Hoje a população tem apoiado muito as ações das polícias, o que tem se tornado um diferencial da cidade”, comenta Fraga.
Para comprovar que a união de forças tem colaborado com os baixos números, o comandante explicou que em 2015, o bairro que mais registrava ocorrências era o Centro, no momento, a região do Pinheirinho é o que mais tem casos, sendo a maioria relacionada ao tráfico de drogas.
Segundo o vice-prefeito, Ricardo Fabris, é preciso que os poderes e a população continuem unidos para que os registros caiam ainda mais. “Tanto a Administração, quanto as polícias e a sociedade quer estar num ambiente mais seguro, vivendo em uma cidade mais humanizada e organizada. Esses números apresentados mostram o quanto é valido a união de forças, os trabalhos preventivos que tanto a Polícia Militar, Bombeiros e outras entidades, tem realizado dentro das escolas da rede municipal. Nosso Governo quer ampliar essa parceria dentro das possibilidades, para que caiam ainda mais estes índices, e que as pessoas não sintam medo, mesmo dentro de suas casas”, destaca.