Cadeia produtiva foi tema de debate em reunião com CNA e Federações da Agricultura do Sul do País.
A expressividade da cadeia produtiva do tabaco na região Sul do País pode ser confirmada através dos números. Juntos, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, produzem cerca de 98% da produção brasileira. A fumicultura ocupa diretamente mais de 200 mil famílias brasileiras, empregando direta ou indiretamente cerca de 2,4 milhões de pessoas. Deste número 150 mil famílias encontram-se na região Sul.
Reconhecendo a importância social e econômica que o tabaco possui, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) posiciona-se a favor dos fumicultores.
Em recente reunião realizada em Florianópolis com a presença de lideranças das Federações de Agricultura do Paraná (FAEP), do Rio Grande do Sul (FARSUL) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a cadeia produtiva do tabaco foi tema de debate. Estiveram presentes o presidente da CNA (João Martins da Silva Júnior), da FAEP (Ágide Meneguette) e da FARSUL (Gedeão Silveira Pereira), além dos membros da diretoria da Confederação e a alta direção do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
“Em Santa Catarina o tabaco é umas das atividades mais importantes em número de pessoas empregadas na área rural. São cerca de 45 mil familias rurais que se dedicam a produção, gerando mais de 150 mil empregos. O Brasil exporta 85% do volume de tabaco produzido nos três Estados do Sul”, observa o presidente da FAESC, José Zeferino Pedrozo.
Como representante oficial da CNA e FAESC na Câmara Setorial do Tabaco no Ministério da Agricultura, Membro do FONIAGRO – Fórum Nacional de Integração da Cadeia do Tabaco e presidente do Sindicato Rural de Irineópolis Francisco Eraldo Konkol salienta a importante parceria das Federações do Sul com a CNA e Sindicatos Rurais na defesa dos fumicultores.
“Na região Sul o fumo é cultivado em 566 municípios, sendo em Santa Catarina 203 municípios, por famílias de pequenos agricultores. Esse é um dos únicos produtos em que o preço é negociado diretamente entre produtores e indústria. Nós, enquanto representantes da cadeia do tabaco nos dedicamos diariamente em defender a categoria a fim de que os produtores não sejam prejudicados e tenham uma remuneração justa e adequada”, ressalta.
O Brasil é o segundo maior produtor e líder em exportação de tabaco há 25 anos. Konkol salienta que recentemente uma importante inovação institucional foi incorporada com a Lei de Integração na área da fumicultura e a instituição do Foniagro.
“Suas atribuições são de definir diretrizes para o acompanhamento e desenvolvimento do sistema de integração e de promover o fortalecimento das relações entre o produtor integrado e o integrador. Também tem a competência de estabelecer metodologia para o cálculo do valor de referência para a remuneração do integrado, observando os custos de produção, os valores de mercado dos produtos in natura, o rendimento médio dos lotes, dentre outras variáveis, para cada cadeia produtiva. Estamos juntos em defesa dos produtores de tabaco de nosso país”, complementa Konkol.