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Coronavírus

Região Carbonífera volta ao amarelo na Matriz de Risco

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Pela sétima semana consecutiva, nenhuma região do estado foi classificada nos níveis de risco Grave (laranja) ou Gravíssimo (vermelho). A Matriz de Risco Potencial Regionalizado divulgada neste sábado, 20, aponta 13 regiões como risco potencial moderado (cor azul) e quatro regiões como risco potencial alto (cor amarela).

O aumento das taxas de cobertura vacinal, alinhado a uma menor taxa de ocupação de leitos de UTI Adulto com pacientes diagnosticados com Covid-19 são os principais responsáveis pela melhoria nos indicadores.

Houve melhora nos indicadores das regiões da Grande Florianópolis, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Oeste e Vale do Itapocu, observados a partir da redução na taxa de detecção de casos novos, hospitalizações e ocupação de leitos UTI Adulto, aliado ao aumento na cobertura vacinal, que resultaram numa melhora das dimensões transmissibilidade, monitoramento e capacidade de atenção. Com isso, estas regiões que na semana anterior estavam classificadas como nível alto (amarelo), passaram a ser classificadas como nível moderado (azul), se juntando as regiões do Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo Oeste, Foz do Rio Itajaí, Laguna, Planalto Norte e Serra Catarinense, que mantiveram a classificação no nível moderado.

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Por outro lado, houve uma piora nos indicadores da região Carbonífera, observados a partir do aumento na taxa de detecção de casos novos e de hospitalizações por Covid-19, resultando na piora das dimensões transmissibilidade e monitoramento. Com isso, a região Carbonífera, que na semana anterior estava classificadas como nível moderado (azul), passou a ser classificada como nível alto (amarelo), juntamente com as regiões Nordeste, Extremo Sul e Xanxerê, que permaneceram no nível alto.

Ocupação de leitos de UTI Adulto Covid-19

A taxa de ocupação de leitos de UTI Adulto de pacientes com diagnóstico de Covid-19 em Santa Catarina é de 19% no total, com uma ocupação de 253 leitos num total de 1.298 disponíveis, o que classifica a capacidade de atenção do Estado como nível moderado. Em relação as regiões, somente a região Nordeste está com uma ocupação acima de 40%, com 79 leitos ocupados dos 151 leitos disponíveis (52%), sendo classificada como nível de risco grave. As regiões Oeste, Xanxerê, Extremo Oeste e Vale do Itapocu estão com taxas de ocupação de leitos de UTI Adulto com pacientes diagnosticados com Covid-19 entre 20 a 40%, sendo classificados como risco alto, e as demais estão todas abaixo de 20%, sendo classificados no nível de risco moderado (Tabela1).

A análise deste indicador torna possível uma melhor gestão da ocupação de leitos de UTI no estado, servindo tanto para monitorar a situação de gravidade da pandemia no estado de forma regionalizada, quanto servindo de parâmetro para a retomada das cirurgias eletivas que foram paralisadas durante o período mais crítico da pandemia.

Tabela 1: Distribuição de leitos de UTI Adulto ocupados com pacientes diagnosticados com Covid-19 por quantidade de leitos disponíveis e taxa de ocupação segundo Regiões de Saúde. Santa Catarina, 20/11/2021.

“Todos que fazem parte do Sistema Único de Saúde Catarinense estão de parabéns pelo trabalho desempenhado ao longo deste ano, que estão se refletindo na melhora progressiva dos indicadores. As equipes municipais de vacinação, que estão diariamente imunizando a população e protegendo-a contra o Coronavírus tem sido fundamentais nesse momento. Mas também é necessário destacar o papel de toda a equipe de assistência, que vem atuando nos hospitais e postos de saúde no acolhimento, diagnóstico e tratamento dos casos suspeitos de Covid-19”, aponta o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro.

Balanço da Vacinação

Nesta semana Santa Catarina ultrapassou o índice de 65% da população catarinense completamente imunizada, tendo recebido as duas doses ou a dose única da vacina contra a Covid-19. Com mais de 10,9 milhões de doses aplicadas em todo o Estado, o avanço na vacinação tem sido um dos principais responsáveis pela manutenção da tendência de redução no nível de risco da Covid-19 em todas as regiões.

Além de adequadas coberturas vacinais, elas precisam ser homogêneas. A homogeneidade vacinal é um importante indicador de desempenho do PNI, e demonstra a proporção de municípios que alcançam a meta estabelecida de uma campanha de vacinação. A meta estabelecida para a campanha de vacinação contra a Covid-19 é de 85% de cobertura vacinal da população em geral. Nesse quesito, 36 municípios (12,2%) já alcançaram a meta. Outros 63 municípios (21,4%) estão entre 75 e 84%, 103 municípios (34,9%) estão entre 65 e 74%, 71 municípios (24,1%) estão entre 55 e 64% e 22 municípios (7,5%) estão com coberturas abaixo de 55% (tabela 2).

“O olhar atento de todos os gestores em relação a homogeneidade da cobertura vacinal deve ser tratado como prioridade no enfrentamento à Covid-19. As vacinas garantem proteção individual contra as formas graves, hospitalizações e óbitos por Coronavírus, mas o alcance de coberturas vacinais homogêneas e elevadas entre os municípios promovem uma ampla proteção coletiva, reduzindo circulação do vírus e a possibilidade de aparecerem novas variantes de preocupação, além de protegerem aqueles que não podem ser vacinados no momento, como as crianças menores de 11 anos”, informa o Superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário.

“Os adultos jovens entre 18 a 39 anos que ainda não retornaram para tomar a segunda dose devem fazê-lo o quanto antes”, reforça o superintendente.

Para isso, Santa Catarina aderiu a campanha Nacional de Mega Vacinação contra a Covid-19 que, de 20 a 26 de novembro, pretende vacinar o maior número possível de pessoas que ainda não receberam a segunda dose, os adolescentes de 12 a 17 anos, além de iniciar a vacinação de toda a população adulta de 18 anos e mais que já completaram o esquema vacinal primário de duas doses há mais de 5 meses com a dose de reforço.

O principal objetivo da matriz de risco é ser uma ferramenta de tomada de decisão. A nota final do mapa de risco considera um intervalo de variação mais adaptado para cada nível, sendo de 1 a 1,9 como moderado, 2 a 2,9 como alto, 3 a 3,9 como grave e igual a 4 como gravíssimo.

Redação – Imprensa Dive/SC


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