Sem melhoria na proposta, os cerca de oito mil metalúrgicos de Criciúma e Região entram em greve a partir de meia noite de quarta-feira, 13 de abril.
A categoria disse “não” a terceira proposta patronal avaliada na Assembleia da última sexta-feira (08). Eles ofereceram 8% de janeiro a junho e 10% a partir de julho para as folhas de até R$ 3,5 mil; abono de R$ 350,00 e o atrasado dividido nos meses de maio, junho e julho.
“Os trabalhadores lotaram a assembleia demonstrando a união e mobilização. Somente aceitam se fechar o 11,28% da inflação e o atrasado em duas parcelas. De outra forma, já aprovaram a paralisação”, pontua o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Criciúma e Região (Sinmetal), Francisco Pedro dos Santos, Chico.
Conforme ele, os empresários alegam estarem em crise, no entanto, está suposta crise acontece sempre no momento da negociação coletiva. “Sabemos que em diversas fábricas os metalúrgicos estão fazendo hora em função do volume de produção”, dispara.
Na Assembleia realizada dia 29 de março, eles já haviam rejeitado a proposta de 8% até junho e 9% de julho a dezembro A data-base é 1º de janeiro.
Os metalúrgicos atuam principalmente nas cidades de Criciúma, Caravaggio, Içara Zangão, Forquilhinha, Morro da Fumaça, Urussanga, Braço do Norte e Orleans.