A primeira edição do evento aconteceu no último sábado, dia 2, em Criciúma na praça do Congresso.

Pé por pé, os atletas buscam se equilibrar e praticar manobras radicais em cima da fita. O gosto pelo “slackline ” vem ganhando adeptos de todas as idades e vai passar por várias cidades da região carbonífera. No último sábado, 2, as árvores existentes na Praça do Congresso, em Criciúma foi o local preferido para os praticantes do esporte a participarem do 1º Circuito Catarinense de Slackline, que, une o prazer de praticar uma atividade nova em meio à natureza. O objetivo do circuito foi aproximar os adeptos do esporte que vem cada dia mais crescendo e estar proporcionando uma motivação desde os amadores até os iniciantes com as competições.

“Criei o projeto há um ano em Criciúma para movimentar o esporte na região com o objetivo de levar o slackline ao maior número de pessoas, desde crianças a idosos”, relatou Victor Golombiescki, um dos organizadores do evento e atleta criou o projeto Southline, por um grupo de apaixonados pelo esporte e transmite também o slackline através de workshops.

“A nossa intenção foi criar o circuito para unir os atletas da região. Nós contamos com várias atletas praticando a atividade, mas não temos campeonatos. E a galera acaba desanimando. Tu vais treinar se tiver um propósito para participar daquela competição. Anima os atletas e faz com que eles tenham vontade cada vez mais de evoluir. Foi uma etapa super satisfatória e tivemos um bom destaque dos atletas do projeto. E vamos continuar trabalhando forte e conseguir colocar todos entre os primeiros colocados. E essa união entre os atletas para o esporte ter uma expansão maior e ter mais praticantes”, revela a organizadora e coordenadora do projeto Mult Slackline “Pés na fita, cabeça na escola, Jeanine Miranda.

Nessa edição não teve a categoria profissional e o Alexandre Macarini ficou como jurado, mas os atletas vinham trocar ideias e seguir o caminho dele que já foi para Alemanha e ficou em terceiro no mundial. “É gratificante ter na nossa região um atleta que já representou o Brasil num mundial”, completa Jeanine.

Para o atleta inciante Johnn Clesio do Santos, 20 anos conheceu o esporte a pouco tempo e gostou. “Estava afastado dos treinos e voltei a praticar por causa do circuito. O slackline é um esporte novo e queríamos que tivessem mais competições para motivar mais a pratica”, reforça.

“O circuito veio para animar a galera que iniciou agora e proporciona uma troca de experiências das manobras do esporte, além da gente se divertir. O esporte também ajuda bastante na concentração e equilíbrio”, afirmou Igor da Rosa, de 19 anos.

Na classificação geral para iniciantes a pontuação ficou em primeiro Alan Borges – Forquilhinha – PFCE Mult Slackline; em segundo, Andrey Borges- Forquilhinha – PFCE Mult Slackline e em terceiro, Victor Golombiescki – Siderópolis – Projeto Southline.

Já no amador o primeiro lugar ficou com Igor da Rosa – Forquilhinha – PFCE Mult Slackline; em segundo, Valderi Júnior Forquilhinha – PFCE Mult Slackline e em terceiro, Leandro Pereira Forquilhinha – PFCE Mult Slackline.
A próxima edição do circuito acontecerá em Siderópolis, dia 16 de setembro, na praça Central.

Curiosidades

O slackline teve início nos anos 80, em Yosemite, na Califórnia, nos Estados Unidos. Neste vale, ocorre a prática de escalada em rocha. Nos momentos de descanso, entre uma escalada e outra, os praticantes acampados no local passaram a usar as cordas e equipamentos de escalada para distração. No início dos anos 2000, foram realizados os primeiros campeonatos fora do Brasil. Se popularizou no Rio de Janeiro e aí percorreu outros Estados.

Francine Ferreira – Cris Freitas