Foi lançado nesta semana os primeiros aportes de crédito do Plano Agrícola e Pecuário (Plano Safra) 2017/2018. Os produtores rurais poderão contar com recursos de aproximadamente R$ 190 bilhões para financiamento da próxima safra através do Banco do Brasil.
O gerente de agronegócio do Banco do Brasil em Santa Catarina Flávio Garlet explicou que estão disponíveis e já em fase de contratação em todas agências do estado, as linhas de crédito para produtores rurais enquadrados no PRONAF e na agricultura empresarial. “Os valores variam de 165 mil reais para investimentos na propriedade podendo chegar a até 330 mil em casos de produção de aves, suínos e fruticultura, e 250 mil para custeios”.
Os produtores que fazem parte do PRONAF poderão acessar os financiamentos mediante a apresentação de carta de aptidão ativa passando, posteriormente, por uma análise de crédito para liberação do valor. “Isso pode ser feito através dos correspondentes conveniados como a Epagri, por exemplo. Na última safra foram utilizados praticamente todos os recursos disponibilizados, aproximadamente R$ 180 bilhões, a expectativa é atendermos as necessidades de financiamento dos agricultores familiares brasileiros”, reforçou Garlet.
Nesta primeira fase, foram lançados os valores que abrangem o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) – voltado a agricultura familiar, que beneficia pequenos e médios produtores rurais com as mais baixas taxas de juros dos financiamentos para o meio rural, além das menores taxas de inadimplência entre os sistemas de crédito do País.
Para os médios e grandes produtores (Agricultura Empresarial), o Plano Safra 2017/2018 reduziu em 1% ao ano as taxas de juros das linhas de custeio e investimento e de 2% dos programas voltados à armazenagem e à inovação tecnológica na agricultura. Em crédito de custeio e investimento os juros reduziram de 8,5% ao ano e 9,5% para 7,5% e 8,5%, com exceção do Programa de Construção de Armazéns (PCA) e do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro), nos quais a taxa será de 6,5%.
Os benefícios alcançarão aproximadamente 13,6 milhões de pessoas – o que corresponde a cerca de 74% dos postos de trabalho no meio rural em todo o País, controlando a inflação dos alimentos e servindo de estímulo à produção da agricultura familiar. Para os próximos meses está previsto o lançamento de mais recursos para médios e grandes produtores.