Além do desenvolvimento infantil, espaço gera integração entre as crianças.

Um dos únicos da Amrec, o parque adaptado da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – Apae de Forquilhinha é um espaço de lazer projetado para ser acessível e inclusivo para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. O ambiente possui instalações de equipamentos típicos dos parques infantis, porém adaptados, como balanços, gira-gira (carrossel) e gangorras.

Na Apae, a necessidade vinha sendo observada há muito tempo, por conta dos muitos alunos com dificuldades de mobilidade e deficiência na instituição. “Após anos investindo em outras tantas necessidades para o bom atendimento dos alunos, vimos a oportunidade finalmente de beneficiá-los também no lazer, instalando o parque adaptado”, salienta a diretora da Apae, Edinéia da Silva Trombim.

Estrutura personalizada

Diferente do parquinho infantil comum, o adaptado possui um projeto e estrutura personalizados para atender necessidades específicas conforme o educando. Os brinquedos são pensados para o aluno que tem ou não mobilidade reduzida e/ou deficiência.

Na Apae de Forquilhinha, a escola de educação especial instalou o projeto em 2022. “Entendemos que dispor desse espaço é importante para os alunos. Propicia atividades lúdicas, convívio social, confiança e maior interação com educadores, terapeutas e demais profissionais envolvidos nos programas de atendimento”, destaca a diretora.

“Incluir também é garantir o lazer”

Além do papel essencial do lúdico no desenvolvimento infantil, os brinquedos adaptados promovem a acessibilidade, integração entre as crianças, estimula a aceitação das diferenças e reforça os vínculos de amizade. “Foi um ótimo investimento e pode servir como modelo e exemplo para demais instituições que trabalham com esse público. Incluir também é garantir o lazer”, conclui Edinéia.

(Trabalho de assessoria voluntária das acadêmicas Edna Schmitz e Giovana Bordignon, da disciplina de Assessoria de Comunicação, do curso de Jornalismo do Centro Universitário SATC, sob supervisão da professora Nadia Couto)

Redação – Giovana Bordignon