Um dos símbolos que mais identifica a cultura alemã durante o período da Páscoa é a Osterbaum. Em Forquilhinha, no Sul de Santa Catarina, a árvore montada na Praça dos Imigrantes Alemães se tornou a grande atração da cidade e evidencia a tradição trazida pelos imigrantes germânicos. Para enfeitar a árvore, foram necessários milhares de ovinhos coloridos pintados à mão.

A decoração ganhou destaque ainda na Avenida 25 de Julho, principal via de acesso do município, com pequenas Ostebaums e ovos medindo aproximadamente um metro doados pela CDL e pintados pelos artistas da cidade Gilda Steiner, Renan Fernandes e Maurício dos Santos, além dos Clubes de Mães. Os ovinhos pintados à mão para as minis arvores, contou com a participação de alunos da rede municipal, de projetos sociais, dos clubes de mães e da comunidade em geral.

“A Praça dos Imigrantes Alemães com a Osterbaum é um espaço destinado para o turismo de vivência, onde as pessoas não apenas visitam ou contemplam, mas vivem o momento e o ambiente preparado. Assim como a avenida 25 de Julho se tornou um atrativo a mais para quem passa pela via”, enfatizou o prefeito José Cláudio Gonçalves, o Neguinho.

Casa do Coelho

A Casa do Coelho, em frente à Rua Coberta, ganhou uma decoração especial e está aberta à visitação. Coelhos, cestas, toalhas e outras peças decoram o espaço. Nos dias 29,30, 31 março e 1° de abril, a Casa estará com horário especial, das 8h às 12h e 13h às 21h. A entrada é gratuita.

A ação é uma parceria entre Governo de Forquilhinha, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Coopera.

Como é a tradição da Osterbaum

A árvore da Páscoa é montada com um galho seco, que simboliza a frieza e morte do sepulcro de Jesus Cristo. No galho são colocadas cascas de ovos coloridos, que simbolizam a alegria da vida que significa a Ressurreição do Senhor. O ovo significa ou simboliza que há vida dentro dele e dali ela brota, apesar de estar escondida até o momento em que a ruptura acontece. Dentro do ovo está a vida. A Páscoa é Vida, Ressurreição, Esperança e Alegria, apesar da Sexta-feira Santa com a crucificação de Jesus.

Redação – Cris Freitas