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Órgãos de segurança projetam 2018 com baixos índices criminais

Polícias
Fotos: Daniel Búrigo/A Tribuna

Expectativa é que números permaneçam nos mesmos moldes de 2017, quando registraram queda em todos os tipos de crimes.

Depois de um 2017 com redução nos índices de praticamente todos os tipos de crimes registrados na região – principalmente a taxa de homicídios – a expectativa das Polícias Militar e Civil é que 2018 seja um ano tão positivo quanto, com trabalhos focados na tentativa de reduzir ainda mais os números.

Conforme o comandante da 6ª Região de Polícia Militar (RPM), coronel Cosme Manique Barreto, os órgãos de segurança esperam que toda a região carbonífera e do Extremo Sul catarinense siga a linha principalmente de Criciúma, cuja taxa de homicídios, por exemplo, baixou de 37 em 2016 para 18 assassinatos no ano passado. “Para tanto, as ações de policiamento serão mantidas, com apoio sempre da Polícia Civil, com o importante trabalho que vem sendo realizado também pelo Serviço Aeropolicial (Saer). Continuarão em funcionamento, por exemplo, a Rede de Vizinhos, a Ronda Penal, a Patrulha Maria da Penha e as abordagens constantes, com ações de barreira no trânsito, vistoria de veículos na busca por armas ou drogas, e fiscalização de pessoas”, argumenta.

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Na mesma linha, o delegado regional de Polícia Civil de Criciúma, Ivaldo Gregório Inácio, reforça que a tendência para 2018 é melhorar ainda mais o ritmo da segurança pública. “Isso porque os trabalhos conduzidos no último ano foram excelentes, resultando, além da diminuição no número de homicídios, também na queda da quantidade de assaltos. O trabalho de elucidação também foi exemplar, com em torno de 80% de resolução dos casos; assim como os índices de recuperação de veículos, também muito positivos. Além disso, o reforço registrado no fim do ano passado serviu para repor profissionais importantes no efetivo, que assim não ficou defasado. Podemos dizer que a intenção é fazer um 2018 melhor que 2017 e pior que 2019”, completa.

Prevenção contra facções criminosas

Outro ponto de atenção, segundo o comandante da 6ª RPM, é o trabalho que vem sendo realizado contra a chegada e fortalecimento de facções criminosas no Sul catarinense. “Sabemos que existem faccionados na nossa região, por isso temos uma grande preocupação, não só com as que vem do Norte do Estado, mas também com as existentes no Rio Grande do Sul”, afirma.

Para prevenir tais ações criminosas, a Polícia Militar tem realizado um forte trabalho em parceria com o Serviço de Inteligência da PM do Estado vizinho. “Tanto que já ocorreram casos de eles terem um levantamento e nos passarem um endereço em específico, onde encontramos foragidos da Justiça gaúcha”, conta o coronel.

O principal foco desse trabalho preventivo é a região do Extremo Sul, que faz divisa com o RS e onde as forças policiais mais percebem ações de quadrilhas gaúchas. “Então temos esse estreitamento com a inteligência da Brigada e, com isso, conseguimos resolver e prevenir muitos problemas, já que qualquer suspeita buscamos contato com os policiais ou o sistema de lá. Além disso, temos também grupos de contato em que conseguimos interagir a nível de Brasil e até mesmo com forças de segurança no Paraguai”, garante Barreto.

Francine Ferreira


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