Nada mais nos espanta. Talvez sim, talvez não. Porém, incomoda. O fato de ainda vermos opiniões sobrepujando fatos e evidências é algo que espanta tanto quanto incomoda.
De alguma forma, o conhecimento nos espanta e também nos incomoda. Há quem diga que a ignorância é uma benção e isso realmente nos põe a pensar. Não saber que não se sabe pode ser algo que nos dê alguma felicidade, se soubermos que somos felizes. Enquanto não houver aquela pulga atrás da orelha…
Nossa realidade está repleta de informações que nos chegam de todos os pontos, principalmente do mundo virtual. Se é virtual, não é real e isso nem regra é mais. Se é que em algum momento foi. A questão que se põe é simples, é comum, é banal: em que acreditar? Aliás, em que, em quem, quando e por aí nos perdemos! Somos metralhados por uma quantidade gigante de informações que nossos filtros parecem obsoletos a cada novo segundo. Aceitar algo como verdade fala mais do que somos e pensamos, de como somos e como vivemos, do que realmente tal verdade ‘fala’.
O que valia antes já não vale agora. O que foi não é mais. Reinvente-se! Atualize-se! Empodere -se! Tenha engajamento! Haja tempo para sermos tudo isso e aquilo que nos cobram diariamente! E o que cobramos de nós mesmos! No meio de tanta informação a cobrança para saber daquilo que todos já sabem: da música mais usada nos vídeos curtos aos “hypes” mais recentes. Porque, se você ainda está por fora, como poderá opinar sobre o assunto?
De fato, o fato é que você é só mais um infeliz que nada sabe. Às vezes, é melhor se manter assim…