Construção que vai abrigar Polícia Civil, Detran e IGP deveria ter sido entregue em outubro de 2016.
Mais uma vez as obras de construção do Complexo de Segurança Pública de Forquilhinha estão paradas, e agora, por completo. Funcionários não são mais vistos trabalhando no prédio de dois andares, que fica próximo ao Batalhão da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do município. A placa, em frente ao local, informa o início dos trabalhos em 11 de novembro de 2015 e prazo de término em 11 de outubro de 2016. Quase um ano depois, o local segue inacabado e, consequentemente, sem prazo para inauguração.
Com área de mais de 500 metros quadrados, o local vai abrigar a nova sede da Delegacia de Polícia Civil, além de unidades do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e do Instituto Geral de Perícias (IGP). De acordo com o delegado de Polícia Civil de Forquilhinha, Cícero Costa Aguiar, o último prazo que se tem conhecimento, estabelecido pelo Governo do Estado para entrega da obra, seria o fim deste ano. “E mesmo se as obras fossem retomadas hoje, acredito que não teriam como ser finalizadas dentro deste período”, argumenta.
Atualmente, a Delegacia de Polícia Civil de Forquilhinha fica em um prédio cedido pela Administração Municipal. Para a autoridade policial, o mais interessante da nova obra é que proporcionará à PC uma sede própria, próxima aos outros órgãos de segurança do município, como a Polícia Militar. “Além disso, vai beneficiar e facilitar muito mais a população com os serviços do Instituto Geral de Perícias”, exemplifica Aguiar.
O que diz o Estado
A obra é de responsabilidade do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP). Em nota, o órgão afirmou que “a empresa vencedora do processo de licitação paralisou as obras alegando problemas na Justiça Trabalhista”. Com a paralisação, a Gerência de Licitações e Contratos da SSP teria notificado a responsável pela obra em duas oportunidades, a última na semana passada.
Com isso, há um prazo de 15 dias, correndo desde a última notificação, para que os responsáveis respondam o chamado. “Do contrário, a empresa responderá as sanções previstas em contrato. E uma nova licitação será aberta para retomada dos serviços”, acrescenta a nota.