FORQUILHINHA Previsão do Tempo
Colunistas

Os números do primeiro mês de jogos do Criciúma

eduardo madeira

O Criciúma completou um mês de sua estreia na temporada 2017 neste dia 24. Desde a derrota por 4×2 diante do Fluminense, na partida de abertura da Copa da Primeira Liga, o Tigre entrou em campo outras dez vezes, acumulando quatro vitórias, dois empates e cinco derrotas, que somadas ao tropeço diante do Tricolor Carioca, resultam em um aproveitamento de 42,4%.

O baixo aproveitamento é, de certa forma, mentiroso. Vamos tentar tornar este dado mais real e subtrair duas partidas desta estatística, que são exatamente os dois compromissos pela Copa da Primeira Liga, onde Deivid mandou a campo time totalmente reserva (Brasil e Inter, ambos com derrota). Seriam, então, nove jogos, com quatro vitórias, dois empates e três derrotas. O aproveitamento já sobe bastante e para em 51,8%. Em função disso, toda a linha estatística que seguirei a partir de agora terá a exclusão dessas duas derrotas, já que os atletas que foram a campo não são titulares.

Ao fazer essa subtração, a comparação com 2016 fica até mais justa. O primeiro mês de jogos do Criciúma na temporada anterior teve, justamente, nove partidas. Na ocasião, o time então comandado por Roberto Cavalo conquistou as mesmas quatro vitórias, acumulou duas derrotas e três empates. O aproveitamento foi superior, de 55,5%.

Maderonchi
Dengo Produtos de Limpeza
Net Lider
Contape
Coopera
Credisol

O time de 2016 levou vantagem também no desempenho em casa. Como mandante, foram quatro jogos, com duas vitórias e dois empates, obtendo um aproveitamento de 66,6%. O atual Criciúma venceu dois e empatou e perdeu um dos quatro confrontos, tendo aproveitamento de 58,3%. Como visitante, porém, o desempenho é igual. Tanto Deivid, quanto Cavalo fizeram o Tigre vencer duas, empatar uma e perder duas, com 46,6% de aproveitamento.

Puxando outros dados, faz-se necessário comparar ainda a atuação ofensiva e defensiva das duas equipes. Neste ano, o Criciúma balançou as redes 15 vezes e sofreu 12 gols. Apesar de ter média de gols de 1,6, sofreu mais de um por jogo. Na comparação com o time de Cavalo, em nove jogos, marcou menos gols, 11, mas sofreu nove. Além disso, passou quatro jogos com a defesa sem ser vazada, enquanto com Deivid isso só aconteceu duas vezes. Entretanto, o time atual só não marcou gols em um jogo, enquanto a versão carvoeira 2016 ficou quatro partidas sem balançar as redes.

Comparar esses dados é importante para ver qual caminho está sendo trilhado pelo Criciúma. Apesar de os jogadores serem os mesmos (da formação atual, sete eram titulares em 2016), o técnico é outro e os números mostram como há diferenças no entendimento de jogo dos dois. Enquanto Cavalo presava mais por uma defesa sólida e que sofresse poucos gols, Deivid é o oposto: expõe mais o sistema defensivo em troca de um ataque mais atuante.

Um mês é pouco tempo para traçar qualquer conclusão (assim como foi curto o período para Deivid implantar o sistema desejado), mas já é o suficiente para ver que o Criciúma está mudado e que dedo de técnico tem influência, sim, senhor. Veremos nos próximos jogos quais serão os reflexos seguintes na temporada.


Marka final pauta
Dengo Produtos de Limpeza
Coopera Rodapé 04

Portal Forquilhinha Notícias. Acompanhe os fatos mais importantes de Forquilhinha em Santa Catarina assim que eles acontecem.

Copyright © 2016 Forquilhinha Notícias.

Topo