Primeiros cadastros já estão sendo realizados na Nossa Casa.
Dar a oportunidade para que crianças e adolescentes acolhidos tenham uma convivência familiar, carinho e entendam como é uma família. Esses são pontos valorizados no projeto Apadrinhamento Afetivo, uma proposta da Associação Beneficente Nossa Casa e da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Criciúma. O projeto foi lançado no fim da última semana, na sede da Acic.
O objetivo de projeto é oportunizar a convivência familiar e comunitária às crianças e adolescentes em acolhimento institucional ou familiar. “O apadrinhamento é para aqueles que possuem remotas chances de adoção. Queremos com isso, ampliar essa convivência comum, fazendo com que crianças e adolescentes tenham nos padrinhos uma referência”, ressaltou o juiz da Vara da Infância e Juventude Giancarlo Bremer Nones.
Uma equipe formada na Nossa Casa está iniciando o processo que já era um sonho antigo na instituição. “Estamos criando uma rede de afetos para mostrar às crianças que existem outras realidades, diferentes daquelas que muitas vivenciaram. Com a implantação do apadrinhamento queremos dar um futuro ainda melhor a elas”, afirmou a presidente da Nossa Casa Isabel Cristina Feijó.
Os primeiros cadastros com os interessados em participar do projeto já foram feitos. Quem tiver interesse em saber mais pode fazer o cadastro no site da instituição ou ligar para (48) 3443-6859.
O Apadrinhamento Afetivo não é um processo de adoção. Tanto que um dos requisitos para participar é não estar com o nome na fila para adotar uma criança. Podem se inscrever pessoas que residam nas cidades de Criciúma, Siderópolis, Nova Veneza e Treviso, área de abrangência da Vara da Infância e Juventude. Hoje, somente na Nossa Casa são 22 crianças e adolescentes acolhidos. O projeto atenderá também aos garotos acolhidos no Lar Azul.