Escola da rede estadual de ensino realiza o projeto há três meses, e já consolidado, conta com a participação, em média, de 35 alunos.
Resgatar a cultura alemã em Forquilhinha através da dança, e ao mesmo tempo promover uma maior participação de estudantes em atividades extracurriculares, fazendo a diferença, que muitas vezes define o caminho que o jovem escolhe seguir. Este é o objetivo do Grupo de Danças Folclóricas Alemãs, criado na Escola de Educação Básica Natálio Vassoler, em Forquilhinha.
A diretora da escola há cinco anos, Nisete Nuernberg, ressalta que os estudantes da Natálio Vassoler têm vontade de aprender coisas novas, e que é isso que motiva a equipe a buscar projetos diferenciados, que engrandeçam a rotina dos participantes.
Atualmente, uma média de 35 alunos treina em duas turmas. “São estudantes que fazem parte do projeto Mais Educação, ou seja, que ficam na escola durante dois períodos. Assim, no período oposto ao que tem aula, participam de atividades como esta. Foi um desafio começar, porque como são adolescentes, não sabíamos como iriam receber a proposta. Mas felizmente, a aceitação foi ótima, e nosso objetivo maior foi alcançado”, argumenta a coordenadora do projeto Mais Educação na escola, Jaqueline Schneider Colombo.
De acordo com o professor de dança do grupo, Robson Martins de Oliveira, a ideia era implantar oficinas nas escolas, para incentivar a cultura e até mesmo preparar futuros dançarinos para os grupos da região.
A estudante Latifa de Oliveira da Silva, de 13 anos, entrou no grupo por indicações de outras amigas, mas depois que conheceu, se apaixonou pela da dança alemã. “Estamos treinando bastante, porque já temos apresentações agendadas, como no Festival das Escolas da Heimat Fest 2015”, completa outra integrante do grupo, a aluna Nalanda Mello do Amaral, também de 13 anos.
As aulas ocorrem todas as quartas-feiras, para jovens de 6º ao 9º ano, nos períodos matutino e vespertino, sempre no contra turno dos alunos.
Apoio de empresas é bem vindo
O projeto começou com apoio Ministério da Cultura, através da Lei Rouanet. “Mas apesar do incentivo, ainda nos faltam recursos para a compra dos trajes e despesas com possíveis viagens de apresentações, por exemplo. Se alguma empresa se interessar em ajudar, ficaríamos mais do que agradecidos”, afirma o professor de dança.
Segundo Oliveira, apenas empresas podem doar oficialmente ao grupo, por conta da Lei federal. “É preciso que seja uma organização que trabalhe com lucro real, porque assim, o patrocínio pode ser abatido 100% no Imposto de Renda”, explica.
Interessados em contribuir podem entrar em contato com a escola no telefone (48) 3403-113028.