O Criciúma teve duas partidas em casa para consolidar a permanência na Série B do Campeonato Brasileiro e, dependendo das conjunturas, sonhar com acesso. Fracassou, somou apenas um ponto, estaciona nos 40 pontos e segue com o sinal amarelo aceso.
O Tigre, que agora têm dois jogos como visitante (São Bento, no dia 19, e Figueirense, no dia 27), poderia estar mais tranquilo quanto a sua situação na tabela. Se vencesse os dois jogos, somaria os sonhados 45 pontos. Agora, porém, precisará pontuar em confrontos diretos. Os paulistas estão um ponto atrás e o rival catarinense tem os mesmos 40 pontos. Ambos ainda não jogaram na 31ª rodada.
O alívio é a distância para a zona de rebaixamento. No momento, são oito pontos e ela não diminuirá até o fim da rodada. Até por isso o discurso do técnico Mazola Júnior, de não querer terra arrasada, faz sentido e é bastante ponderado.
Os resultados em casa, apesar de ruins, possuem pontos a serem amenizados, como a intermitente chuva do 0 a 0 com o Oeste, que deixou o gramado do Heriberto Hülse absolutamente encharcado e longe do ideal para a prática do futebol, e a desfiguração do time (especialmente no setor ofensivo) na derrota para o Brasil de Pelotas.
Com mais de uma semana para o próximo compromisso, Mazola tem tempo suficiente para receber de volta atletas importantes, como o centroavante Zé Carlos e o meia Élvis, mas, principalmente, tem um período valioso para impedir que um sentimento negativo e pessimista entre no vestiário e transforme um sinal amarelo em um alerta exagerado.