O sistema de cobrança via boleto bancário vai mudar a partir de janeiro de 2017, segundo determinação da Federação Brasileira de Bancos – FEBRABAN. A partir desta data todos os boletos devem ser registros para evitar fraudes, o que deve impactar empresas privadas e órgão públicos, que usam este tipo de cobrança. Segundo o gerente de relacionamento do Banco do Brasil, Everton Ceron, está é a principal mecanismo de cobrança, e a estimativa é que em 2016 os números das fraudes devem atingir 523 milhões.
Uma reunião na tarde desta segunda-feira, 29, no plenarinho da AMREC reuniu secretários de administração, técnicos dos setores administrativos dos municípios da AMREC, representantes da Betha Sistemas e representantes do Banco do Brasil para debater o tema. Segundo Ceron, as fraudes na sua maioria são vírus de computador que alteram os códigos de barra dos boletos. Segundo dados apresentados, em 2009 foram emitidos 2,1 bilhões de boletos e a estimativa é que em 2017 o número chegue a 3,4 bilhões.
Segundo o presidente do Conselho de Órgãos Fazendários da Região da AMREC (CONFAZ/M-AMREC) e secretário da Fazenda de Criciúma, Cloir Da Soller, os municípios da região já trabalham para que os contribuintes não venham a enfrentar qualquer tipo de problema.
“Precisamos nos organizar, para evitar que o contribuinte seja prejudicado. Vejo que hoje a principal solução seria o DAM (Documento de Arrecadação Municipal). Mas para isso precisamos fazer convênios com todos os bancos que tem sede em Criciúma”, disse Cloir, que informou que hoje Criciúma só tem convênio com a Caixa Econômica Federal.
O representante da Empresa Betha Sistemas e coordenador filial de Criciúma, Luciano Torres, também participou da reunião informando que além do DAM, também é possível fazer a opção com boleto bancário registrado, e alertou para que as prefeituras sê organizem e façam os convênios com bancos. “Oferecemos as duas opções aos órgãos públicos. Basta acertar o convênio com os bancos e vir nos informar, que vamos adequar o sistema”, declarou.