Motorista de caminhão foi a óbito após sair da pista e despencar de altura de 150 metros.
O acidente registrado nesse fim de semana, na Serra do Rio do Rastro, levantou novamente o debate a respeito da necessidade de um plano de contingência para o trânsito no local, principalmente em dias de chuva e grande neblina. No fim da noite da última sexta-feira, por volta de 23h, um homem de 57 anos perdeu o controle do caminhão que conduzia na altura do quilômetro 409 da SC-390, saiu da pista e despencou de uma altura de 150 metros, indo a óbito no local.
Guarnições do Corpo de Bombeiros de Orleans, São Ludgero e Tubarão precisaram ser acionadas para efetuar o resgate. No entanto, por conta do difícil acesso, com mata fechada, e da chuva, as equipes levaram em torno de 13 horas de trabalho para conseguir retirar o corpo da vítima.
Diante da situação, o coordenador regional de Defesa Civil, Rosinei da Silveira, reforçou o alerta a respeito da necessidade de implantação do plano de contingência para a Serra do Rio do Rastro. “O que cabe à nós e que nos preocuparmos são as condições da rodovia e de tempo com que esse caminhoneiro se envolveu, a quantidade de chuva e neblina que existia no momento do acidente. Por isso é preciso intensificar ações de controle do tráfego de caminhões nesses períodos de chuva”, completa.
O coordenador ressalta que já vem alertando as autoridades competentes. “Temos conhecimento das condições do tempo, da via, dos períodos chuvosos e de alta neblina. A ideia é abrir esse plano de contingencia, iniciando um trabalho de monitoramento, onde a Polícia Militar Rodoviária montaria comboios para levar vários caminhões juntos em um determinado momento”, explica.
Para a implantação do plano, de acordo com Silveira, já existem dois pontos da Polícia Militar Rodoviária estrategicamente bem localizados, em Guatá e Bom Jardim da Serra. “Falta apenas vontade dos gestores. Esse projeto já é matéria em execução dentro da Secretaria de Estado da Defesa Civil, mas como não somos os gestores da via, não podemos aplicar. O Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) é que deve adotar essas medidas, até a conclusão das obras no local”, finaliza.