O ministro da Saúde, Ricardo Barros, aceitou negociar a ampliação do custeio do Hospital Materno-Infantil Santa Catarina, desde que o Governo do Estado e os municípios vizinhos também contribuam. A proposta foi feita em reunião marcada pelo secretário de Articulação Nacional, Acélio Casagrande, nesta quinta-feira, 14, em Brasília.
“O Governo Federal não irá pagar esta conta sozinho”, enfatizou o ministro. Acompanharam a reunião o senador Dalírio Beber; os deputados federais Valdir Colatto e Geovânia de Sá; o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro; e o presidente da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) e prefeito de Cocal do Sul, Ademir Magagnin.
O acordo tripartite (União, Estado e Municípios) será construído no próximo dia 22, quando o assessor Especial do ministro, Sérgio Luiz da Costa, fará visita técnica e reunião de trabalho em Criciúma, envolvendo os secretários de Saúde e prefeitos dos municípios que compõem as associações Amrec, Amesc e Amurel. Barros se comprometeu a dar um parecer definitivo logo após o encontro.
Com isto, a expectativa é que o prefeito Clesio Salvaro possa manter a instituição funcionando sem a redução de serviços. “Iremos construir esta parceria tríplice, ver com quanto cada parte pode contribuir. São aproximadamente 64 municípios que utilizam a estrutura do Hospital Santa Catarina: a cada quatro pacientes atendidos, três são de fora da cidade, é preciso distribuir as despesas”, explicou Acélio.