PANORAMA ECONÔMICO
– Saiu a prévia do crescimento econômico do segundo trimestre que está em curso. Deve vir pior que no primeiro. Isso indica que o país pode entrar em recessão novamente. Basta 3 trimestres consecutivos de queda do PIB para que isso aconteça. Infelizmente estamos perto. É parece que teremos novamente outro “pibinho” em 2019. A previsão caiu para 1% ao ano, enquanto a economia mundial deve crescer 2,6%.
– A briga comercial entre China e Estados Unidos está longe de chegar ao fim. Os Norte Americanos querem subir a taxação dos produtos Chineses, alegando que são produzidos com mão-de-obra barata. Os chineses por outro lado, dizem que buscarão outros mercados e que incentivarão o consumo interno. Haja produto para atender 1,4 bilhão de pessoas. A verdade é que os Estados Unidos não querem facilitar a vida das empresas de tecnologia chinesas em seu território. Esta briga promete e os dois lados tem “bala na agulha”.
– Um país só cresce com desenvolvimento tecnológico. Isso vem de pesquisas, as quais no Brasil em sua maioria, são feitas pelas universidades federais. Só o orçamento anual para pesquisa e desenvolvimento de produtos da empresa 3M nos Estados Unidos é maior que todo o orçamento para as pesquisas em todo o Brasil. Isso compromete a competitividade da indústria nacional perante os seus pares no mundo.
– Se pesquisa gera desenvolvimento, o Brasil vai de mal a pior. A empresa 3M’s dos Estados Unidos tem orçamento para pesquisas e desenvolvimento de novos produtos superior a todo o orçamento nacional do país, durante 1 ano.
– São Pedro tem colaborado com o brasileiro pois anda abrindo o registro que controla as chuvas por aqui. Isso resulta em maior acumulação de água nos reservatórios e nós acabamos pagando uma conta um pouco menor de energia elétrica. Segundo a ANEEL, a bandeira tarifária é VERDE para junho. Ufa, que alívio.
– Embora a bandeira esteja verde, devemos economizar energia naquilo que for possível. Nada de desperdício. A natureza e o seu bolso agradecem.
– Por falar em energia elétrica, Forquilhinha é muito bem atendida pela COOPERA, a qual tem níveis de excelência no atendimento e satisfação de seus associados, além de cobrar um preço mais baixo dentre todas as empresas pares do setor. Parabéns COOPERA.
– Como a energia elétrica é um insumo utilizado por muitos rizicultores, isso auxilia na redução do custo de produção da lavoura.
– Falando em arroz, já vi ali pelos lados do Morro Comprido algumas áreas de arroz em tarefas de preparo para o plantio. Se tem uma coisa que o arrozeiro de Forquilhinha sabe muito bem fazer é o cultivo do arroz. Não à toa que estão no topo de produtividade na região Sul Catarinense. Sucesso a todos os agricultores.
– O preço do petróleo no mercado internacional caiu 21% em um ano. Quando o dólar subia diziam que o preço dos combustíveis aumentava em função disso. Agora, além da queda no preço, a cotação do dólar também dá sinais de queda. Se o preço do combustível acompanhasse o preço do petróleo, a gasolina deveria estar abaixo de R$ 3,80 o litro. Enquanto isso, nós por aqui pagando gasolina mais de quatro reais o litro. E agora, quem poderá nos salvar?
– O elevado preço do óleo diesel tem afetado negativamente o custo da lavoura do arroz irrigado. Segundo dados da EPAGRI, o agricultor deve buscar um consumo máximo de 120 litros de óleo diesel por hectare. Acima disso, começa a comprometer a lucratividade da lavoura.
FINANÇAS PESSOAIS E MERCADO FINANCEIRO
Há um provérbio Árabe que diz:
Não diga tudo o que sabes
Não faças tudo o que podes
Não acredite em tudo que ouves
Não gaste tudo o que tens
Porque:
Quem diz tudo o que sabe,
Quem faz tudo o que pode,
Quem acredita em tudo o que ouve,
Quem gasta tudo o que tem;
Muitas vezes diz o que não convém,
Faz o que não deve,
Julga o que não vê,
Gasta o que não pode.
– Infelizmente muitos brasileiros estão endividados e isso contribui para o baixo desempenho da economia do país. Se não ganhamos o suficiente, teremos baixo potencial de poupança. Se não temos poupança, não tem investimento. Se não tem investimento, a economia do país não cresce. Fazendo uma analogia comparativa, parecemos o cachorro, correndo atrás do próprio rabo.
– Um dos princípios da educação financeira é “nunca gastar mais do que se ganha” e isso tem sido difícil de seguir na atual situação do país. O desemprego em 12,3% e o menor número de empregados com carteira assinada são motivos mais que suficientes para explicar este fenômeno.
– Como não estamos voando em “céu de brigadeiro”, é momento de apertar os cintos e buscar economia em tudo o que fazemos. Quer seja naquilo que gastamos e devemos gastar conscientemente nosso dinheiro, quer seja naquilo que ganhamos, buscando investir em ativos que ofereçam melhor rentabilidade para nosso dinheiro.
– Conforme diz o provérbio acima, devemos tomar muito cuidado com o que sabemos, podemos, ouvimos e temos, pois quando relaxamos nestes aspectos podemos pagar um preço muito caro por isso.
INVESTIMENTOS E RENTABILIDADE
– O baixo desempenho do PIB indica que o Banco Central poderá baixar a taxa SELIC para 6% ao ano na reunião dos dias 18 e 19 de junho. Isso pode influenciar em novas baixas nas taxas dos empréstimos em geral e isso pode trazer algum fôlego para o setor produtivo. Estamos esperando…
– Se por um lado isso traz esperanças, pelo lado do poupador é um “balde de água fria”, pois o rendimento dos investimentos está atrelado à SELIC e com isso deve cair também. O importante é buscar os investimentos que melhor remunere o seu dinheiro
– A poupança apesar de “render pouco” segundo os poupadores, ainda é a alternativa mais acessível ao pequeno poupador. O rendimento mensal está em 0,37%, ou seja, R$ 37 mensais cada R$ 10 mil investidos. Caso a SELIC baixe para 6% ao ano, o rendimento cairá para 0,35% ao mês.
– Para os que querem diversificar os investimentos, há títulos da dívida pública federal que vem apresentando uma ótima rentabilidade em 2018 e 2019. Segundo o Infomoney, há boas perspectivas para este investimento. Veja mais informações aqui.