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Mais desarmes, mais resultado

eduardo madeira

Em minha coluna mais recente, pontuei que a queda de rendimento do Criciúma na Série B do Campeonato Brasileiro coincidia com a diminuição no número de desarmes do time. O Tigre, que tinha média superior a 15 desarmes por partida, não chegou a atingir dez roubadas de bola nas primeiras três partidas do returno.

Uma solução encontrada pelo técnico Mazola Junior para corrigir esse problema e fazer o Criciúma voltar a ter competitividade foi alterar a estrutura tática. O 4-3-1-2 foi deixado de lado e o Tigre passou a jogar nas últimas três partidas no 4-2-3-1, com um volante fazendo a beirada pela direita – contra o Guarani foi Marlon Freitas, nos últimos dois compromissos foi Eduardo. Com a isso, Ronaldo ganhou espaço na primeira linha de meio-campo.

A alteração encorpou a faixa central, já que desobrigava um dos volantes e o meia – normalmente, Elvis – a preencher a beirada quando o time não tinha a bola. Além disso, deu sustentação defensiva aos laterais, muitas vezes expostos a times que exploravam os dois lados do campo.

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Dentro das quatro linhas, o resultado é nítido e o Criciúma acumula duas vitórias e um empate em três jogos, sem sofrer gols em nenhum deles – algo fundamental em torneios de pontos corridos.

Após essa mudança, o índice de desarmes voltou a subir, segundo dados do Foot Stats: 10, no 0 a 0 contra o Guarani, 14 na vitória por 1 a 0 sobre o Juventude e 13 no novo triunfo sobre o líder Fortaleza, por 2 a 0. A média de desarmes, que era 15,70 na última coluna, caiu levemente para 15,31, suficiente ainda para deixar o Tigre no top-5 da Série B no quesito.

Desses três jogos, destaque para a vitória sobre o Juventude. Só nesse jogo, Liel e Ronaldo, que compõem o “2” do sistema tático, somaram dez desarmes – sete e três, respectivamente.

O desafio de Mazola é manter esse ritmo, que certamente será o diferencial do Criciúma na luta contra o rebaixamento. Por incrível que pareça, o cenário já é favorável. Hoje, com 32 pontos, a distância do Criciúma para a zona de queda é de quatro pontos. Vale lembrar que, em 2017, o Guarani evitou o descenso com 44 pontos. Mantendo essa linha de corte, podemos vislumbrar uma confirmação na elite com quatro vitórias. Até o fim do campeonato, o Tigre ainda recebe Sampaio Corrêa, Brasil de Pelotas e CRB, times que estão abaixo na tabela de classificação, e tem compromissos diretos fora de casa contra Boa e Paysandu.

A sequência invicta pode não servir para empolgar – já há quem olhe “são dez pontos do G4”, CALMA LÁ – mas serve para reafirmar a receita que tem dado certo. Mais desarmes, mais resultado pro modelo proposto por Mazola. É roubando bolas que o Criciúma encaminha a permanência na segunda divisão.


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