Moradora de Criciúma não havia mais sido vista desde a última quinta-feira, em Florianópolis.
A moradora de Criciúma e transexual Júlia Volp, de 20 anos, foi encontrada morta com um ferimento no peito por volta das 12h de ontem, atrás da subestação da Celesc do Bairro Ingleses, no Norte da Ilha, em Florianópolis. Ela estava desaparecida desde a última quinta-feira, depois de ter ido à capital catarinense para trabalhar.
Conforme o delegado titular da Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas de Santa Catarina, Vanderley Redondo, o caso de desaparecimento estava sendo tratado na unidade, mas por conta das últimas descobertas, foi repassado à Delegacia de Homicídios de Florianópolis. “Em princípio, a linha de investigação deve apurar o fato como homicídio, mas não se descarta a possibilidade de latrocínio. Ela tinha um ferimento no peito e em seu laudo, o Instituto Médico Legal ainda deve determinar com detalhamento a causa da morte e outras informações a respeito do que aconteceu”, completa.
Natural de Morro da Fumaça, a jovem havia começado a transição aos 15 anos, por meio de hormônios. No início de 2017, ela chegou a ficar entre as finalistas de um concurso de beleza trans: Miss T Brasil.
Atualmente, Júlia buscava juntar dinheiro para viajar para a Itália e guardava em torno de 700 euros na bolsa. A jovem já havia sido deportada pelo governo italiano uma outra vez e trabalhava com objetivo de juntar novamente dinheiro para voltar à Europa.