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Iniciam debates para futuro termo de cooperação entre Comitês e Agência PCJ

08 08 Reunião PCJ 6

Bacias dos Rios Araranguá, Urussanga e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba estão inseridas em projeto conjunto.

Uma reunião técnica nesta quinta-feira, 8, deu início a debates que, futuramente, podem resultar em um termo de cooperação entre os Comitês das Bacias do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba e do Rio Urussanga com a Agência e o Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), de São Paulo.

A ideia é tentar viabilizar o projeto “As águas e as florestas: entre a serra e o mar”, uma iniciativa dos dois Comitês, com previsão de dois anos de duração nos 29 municípios das três bacias hidrográficas, que tem como principal objetivo estimular a vontade coletiva para construção de uma política de proteção de águas e de recuperação de florestas em áreas de proteção permanente fluviais e nascentes.

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A ideia do projeto, conforme a técnica de Recursos Hídricos da Associação de Proteção da Bacia do Rio Araranguá (AGUAR) para o Comitê Urussanga, Rose Adami, é conscientizar a comunidade, gestores públicos e representantes municipais sobre a importância da proteção das águas e recuperação das florestas. “A possibilidade de fazer parcerias com um consórcio e uma agência de bacias de renome nacional e internacional vai fazer com que os Comitês sejam fortalecidos de forma conjunta. Depois dessa conversa inicial, entraremos em contato com a equipe técnica, para que possamos encaminhar essas futuras parcerias”, completa.

Na mesma linha, o coordenador do Consórcio Intermunicipal PCJ, Francisco Carlos Castro Lahóz ressaltou que, inicialmente, foram estudadas formas de possibilidade de parcerias. “As regiões hidrográficas ficaram de levar para seus entes o que foi discutido, para encaminhar os próximos passos e, futuramente, um termo de cooperação”, acrescenta.

Com o encontro, de acordo com a assessora técnica do Comitê Araranguá, engenheira ambiental Michele Pereira da Silva, foi possível observar que os Comitês tem trilhado o caminho correto no que diz respeito ao processo de gestão. “No Sul catarinense já vivemos momentos de estresse hídrico, mas ainda não temos a escassez de água propriamente dita, a não ser em períodos de estiagem prolongada, então as ações estão acontecendo um pouco mais lentamente do que na região do PCJ, por exemplo. Ainda assim, seguimos buscando meios para conseguir resolver os problemas nas bacias, como a mediação de conflitos e a busca de estratégias para reduzir o consumo e suprir a demanda da região. Essa parceria de gestão entre as duas entidades executivas servirá para aprimorarmos ainda mais as ações, já que recebemos informações de como melhorar nosso processo de gestão”, avalia.

Para a coordenadora da AGUAR, Cenilda Mazzuco, a reunião foi muito válida. “Uma vez que atingiu o objetivo de conhecermos as experiências do PCJ no financiamento de projetos e fortalecimento da entidade executiva”, finaliza.

Francine Ferreira


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