Profissionais vão percorrer os sete quilômetros do rio, delimitando a margem e analisando construções próximas.
Profissionais do Iparque, o parque científico e tecnológico da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), iniciaram na última semana um estudo sobre o leito principal do Rio Criciúma. O diagnóstico ambiental vai analisar as margens, avaliar as áreas de risco, definir metragem mínima para construção próximo ao leito e determinar as Áreas de Preservação Permanente (APP).
O estudo tem apoio e investimento da Prefeitura Municipal, no valor de R$ 235 mil, e tem o objetivo de nortear o desenvolvimento da cidade aliado ao cuidado e preservação ambiental. Para realizar o diagnóstico, os técnicos percorrerão os sete quilômetros de margem, desde as duas nascentes do rio, localizadas no bairro Cruzeiro do Sul e Mina Brasil, até a foz do Rio Sangão.
Segundo a secretária de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana, Kátia Smielevski, todas as construções próximas ao rio serão avaliadas. “O município também quer uma resposta, porque não é permitido construir e nem reformar as propriedades e isso está envelhecendo a cidade. Um exemplo é a rua Cônego Miguel Giacca, no centro da cidade, que está com aparência envelhecida”, acrescenta a secretária.
O prazo para o término do estudo é agosto de 2019. Até que os trabalhos estejam concluídos, proprietários de empreendimentos e imóveis próximos ao leito do rio precisarão aguardar para, então, realizar reformas ou qualquer tipo de obra.