Para a criação de um ambiente ideal para cada cliente, as necessidades, o poder de investimento e a parte técnica são pontos essenciais para o resultado final.
Muitos sonham em construir um lar que consiga, por meio da arquitetura, transmitir a sua essência e personalidade. E para que isso seja possível, diversos pontos devem ser analisados e ponderados na hora de idealizar uma casa. Desde as reais necessidades, até o poder de investimento ou a parte técnica, tudo é importante para trazer um resultado que agrade o cliente e facilite a sua rotina.
Planejar um ambiente é preencher uma folha em branco. Assim, quando o objetivo é que obra final fique bonita e harmônica, diversas etapas devem ser seguidas com cautela, para que o sonho possa ser materializado de modo a atender todas as expectativas do cliente. Afinal, é ele que passará anos morando e construindo sua história e memórias no local.
Saber se a pessoa tem algum animal de estimação, se gosta de receber visitas com frequência ou se possui filhos, são alguns exemplos de situações que mudam o modo de pensar do arquiteto. Para se ter noção, até mesmo um futuro breve é levado em consideração nessas horas.
Plano de necessidades
Independentemente da pessoa, o primeiro passo para a idealização de uma casa é a realização de uma entrevista para a elaboração do plano de necessidades. De acordo com o arquiteto Mateus Michels, esse contato fará com que seja possível entender os desejos e a rotina do cliente, o que agrega diretamente na construção do projeto e serve como guia na hora da criação.
Neste cenário, é normal alguns já saberem o que querem, enquanto outros não têm nada em mente. Pois isso, a importância da conversa. “Na Mateus Michels Arquitetura, nós aplicamos um questionário de, em média, 20 perguntas, todas elas para compreender melhor a vida do cliente. Tudo é pontuado e levado em consideração na hora de planejar e dar vida ao sonho de cada pessoa”, explica o arquiteto.
Poder de investimento
Outro ponto importante no processo de construir esse sonho é o poder de investimento de cada cliente. Este fator não é algo que limita a criatividade, mas serve como um guia para que as escolhas feitas durante o projeto consigam ser colocadas em prática. “Como profissional, sempre proponho o melhor para cada pessoa. Não podemos entregar algo que esteja longe da realidade de alguém. A última coisa que queremos é gerar uma frustração”, enfatiza Michels.
Etapa por etapa
Para chegar ao fim, onde a casa já está pronta, diversas fases devem ser concluídas. Sem pressa, com cautela e minuciosidade nos detalhes, o projeto arquitetônico é dividido em etapas que, quando concluídas, refletem no que a pessoa almeja para o seu futuro lar. Por mais que a curiosidade seja grande, a paciência não pode ser deixada de lado, para que os arquitetos consigam trazer cada cor, tecido, material ou artigo decorativo que o cliente deseja para a sua residência.
“O nosso ponto de partida é o plano de necessidades. A partir dele criamos o layout e, após a aprovação, a construção em volumetria 3D. Nesse momento, consegue-se enxergar como o projeto vai ser quando estiver pronto. Após esses processos, vem a parte de detalhamento, que é mais cautelosa. Por fim, fazemos um levantamento de orçamentos e seguimos acompanhando a obra até sua conclusão”, pontua o arquiteto.