Em nove meses, serviço realizou 10 captações de múltiplos órgãos.
Aconteceram nesta semana, por intermédio da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes – CIHDOTT do Hospital São José, a 10ª e 11ª captações de órgãos do ano. O primeiro doador foi um homem de 51 anos, morador de Turvo. M.M, sofreu uma hemorragia cerebral e teve morte encefálica confirmada após a realização de todos os exames necessários. A segunda foi G.C, de 38 anos, que era moradora de Cocal do Sul. A paciente sofreu um acidente vascular isquêmico e teve morte cerebral confirmada após a realização de todos os exames necessários.
As enfermeiras Amanda Cândido e Renata Machado entrevistaram as famílias e esclareceram todas as dúvidas sobre a importância da doação de órgãos. Já as enfermeiras Franciele Kreutz e Jaqueline Martins auxiliaram o médico captador Aldo Takano (CRM15057/RQE 11343) na captação dos rins e globo ocular do primeiro paciente e rins e fígado da segunda.
No Brasil, para ser um doador, os familiares precisam ser informados. São eles que irão autorizar ou não a doação de órgãos após a constatação da morte encefálica. Se você tem este desejo, é importante avisar sua família sobre essa decisão e pedir que seu desejo seja atendido.
Os órgãos que podem ser captados após confirmação da morte encefálica são: coração, pulmões, rins, pâncreas, fígado, intestinos, ossos, tendões, córneas e pele.
O Dia Nacional do Doador de Órgãos é lembrado no próximo dia 27 de setembro. Ações em todo país serão realizadas para conscientizar a população em geral sobre a importância do tema.
“Trabalhamos continuamente para a desmistificação de preconceitos que grande parte das pessoas tem com a doação de órgãos. A demanda por órgãos é sempre grande no Estado, e gostaríamos que as pessoas não tivessem medo. Apesar da dor em perder um ente querido, essa vida poderá salvar até outras 10 vidas”, finaliza Daniela Luiz, que é enfermeira e coordenadora da CIHDOTT do Hospital São José.