No dia mundial de combate da luta contra AIDS, o Hospital SãoJosé, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e Núcleo de violência, oferece à população teste rápido de HIV.
Durante todo dia, o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), do Hospital São José e a Secretaria de Saúde de Criciúma, estão em três entradas do Hospital, abordando e explicando sobre a doença, para todos que passarem pela Instituição; realizando testes rápidos de HIV.
De acordo com a enfermeira do SCIH, Rita Lindemann a ação é preventiva e tem como principal objetivo, trazer conscientização as pessoas. “Nós como “hospital”, prestamos assistência à população, e a ação tem este objetivo. Qualquer pessoa da comunidade e colaboradores do HSJosé, podem realizar o teste rápido, que fica pronto em 20min.
Caso aconteça alguma indicação positiva nos exames, prestamos as devidas orientações, e encaminhamos as pessoas imediatamente para iniciar o tratamento. Tudo de forma sigilosa”, explica Rita.
O exame é rápido e simples. Com uma gota de sangue coletada da ponta do dedo é possível realizar o teste, que funciona com dois dispositivos; se os dois tiverem os mesmos resultados, o diagnóstico já é fechado. Porém, se houver discordância entre os resultados, é feito outro teste com um terceiro para confirmação.
No mesmo local as pessoas que queiram, podem também realizar exames para hepatite C e sífilis. Atualmente no Brasil, cerca de 630 mil pessoas vivem com o vírus HIV; destas, 255 mil nunca fizeram o teste.
Criciúma ocupa o quarto lugar do Estado, de cidades com mais de 100 mil habitantes, em número de pessoas com o vírus HIV. De acordo com o a coordenadora do Programa de AIDS, Fabiane Bardini Pereira, em Criciúma há 2640 pessoas notificadas ao Sistema Nacional de Agravo, com o vírus HIV. 2249 somente em nosso município, o restante, 391 pessoas são de outros municípios.
“A ação em parceria com o HSJosé, também tem o objetivo de incentivar as pessoas ao diagnóstico precoce para o HIV. Todas as pessoas detectadas com HIV em Criciúma já recebem todo acompanhamento necessário do Programa de AIDS”, enfatiza Fabiane.
Francine Ferreira – Kátia Farias
