Os encaminhamentos para pacientes do Hospital psiquiátrico do Rio Maina foi pauta da reunião os secretários de saúde dos municípios do sul do Estado (AMREC, AMESC e AMUREL). A reunião extraordinária foi consequência da falta de acordo entre as partes na audiência de conciliação ocorrida na última sexta-feira, dia 9, visando ao encaminhamento da situação. O juiz Pedro Aujor Furtado Junior concedeu prazo de dez dias para que o município realoque pacientes atendidos pelo SUS em outras unidades adequadas ao tratamento.
Dois encaminhamentos foram tomados: o primeiro é que cada município enviará até o hospital um psiquiatra para avaliar a situação do seu paciente, onde será tomada a decisão, se o paciente pode voltar ao convívio social com acompanhamento dos CAPs ou necessita de internação em outro hospital; o segundo é um oficio endereçado ao Secretário de Saúde do Estado, Vicente Caropreso, pedindo transferência destes pacientes para uma das duas unidades (Florianópolis e São José) de saúde psiquiátricas mantidas pelo Estado que são referências para as outras regiões. O oficio é assinado por representantes das três regiões do sul do Estado. Os secretários ainda solicitaram apoio técnico do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS).
Para o presidente da Colegiado de Saúde da AMREC e Secretário de Saúde de Forquilhinha, Diego Passarela, o encontro teve bons encaminhamentos. “Estamos aguardando o agendamento por parte do gabinete do secretário. Assim que for marcado, os representantes das três regiões irão presencialmente protocolar o documento”, afirmou Diego.
No total, segundo documento enviado pelo Instituto ISEV, que administra o Hospital, são 60 pacientes, sendo 39 dos municípios da região da AMREC, 13 da AMESC e mais 8 da AMUREL. O hospital do Rio Maina não haverá mais atendimento pelo SUS.